Infelizmente terei de decepcionar todo o pessoal que estava esperando eu chegar do cinema e destruir mais um filme francês. Ahhhhhh. Pois é finalmente um filme interessante com uma boa história vindo daquele país sem ser algo CULT que tanto me amedronta quando já vejo as estréias da semana. Com esse todo longo prólogo posso definir "O Sequestro de um Herói".
O roteiro não é nada além do nome, claro tirando a parte do herói, que não virei a explicar tanto aqui senão acabo com a graça do filme e exatamente com o brilhantismo da atuação no momento em que ele diz o porque do nome. Mas em miúdos é a história de um presidente de uma das mais importantes empresas da França, que possui não apenas sua vida normal que todos conhecem, como muitos outros furos (os quais a imprensa adora divulgar após o acontecimento, mera ficção imagina que a imprensa faz isso com as pessoas #momentoironia) que aparecem claro após ele ser sequestrado e mantido em cativeiro(mais de um por sinal) enquanto os familiares ou a própria empresa desembolse um valor de 50 milhões de euros. Já estamos acostumados com coberturas de sequestros vistos pela televisão então não fugirá muito do que todos conhecemos.
Como a história é essa, o filme passa todo o tempo com imagens em basicamente 3 locações, o(s) cativeiros, a casa da familia, e em alguns momentos algumas ruas da França. Mas felizmente em todos os locais o trabalho da cenografia e até da fotografia com seus quadros não tão abertos mostram locais bem interessantes que retratariam um bom filme de sequestro.
A atuação de Yvan Attal também está muito bem no cerne do personagem, deixando os momentos(que não são poucos) de silencio absoluto na tela bem angustiantes, inclusive o tique que acaba tendo após ser solto ficou perfeito. Mas agora #momentoironia ataca novamente e na minha opinião a melhor atuação do longa vai para o cachorro, falando sério agora sensacional, mostra que realmente num mundo de interesses ninguém liga a mínima para você a não ser seu amigo fiel, o cão. Na cena do tique me emocionei com a reação do cachorro ao acalmar seu dono.
Quanto a direção do longa, estando mais acostumado a filmes hollywoodianos e brasileiros, acredito que poderia ser resumido um pouco, ok não estou reclamando da duração aliás o filme consegue mostrar tudo, praticamente os 2 meses que o personagem fica preso em cativeiro é altamente passado através da película, se fosse como falei um filme americano com certeza ao invés de 125 minutos de duração cairia para uns 100 minutos no máximo. Mas que existe muitos momentos que o diretor quis deixar a agonia tomar conta com a duração de um plano parado estático por uns 2 minutos até uma vez vai mas que eu contei ocorre isso umas 3 vezes pelo menos.
Bom, felizmente hoje meu conceito com filmes franceses, porcausa desse exclusivamente por enquanto subiu um bom nível. Mas não fiquem tão felizes, que logo logo aparece algum que me desmotive novamente de ir ao cinema vê-los. Em resumo, é um bom filme do gênero, mas também não é o melhor que vi, mas mesmo assim recomendarei ele, pois até o idioma falado nesse me agradou a forma das palavras soarem saiam de uma forma gostosa. Por fim acabo essa semana, não com tantos filmes mas a próxima virá com um grande peso para compensar, 6 filmes para ver, então aguardem muitas atualizações aqui no blog. Abraços e até mais.
1 comentários:
Humm... Parece interessante... O único filme francÊs que já assisti foi "O Pacto dos Lobos", e realmente a forma deles de fazer cinema dufere (e muito) das que estamos acostumados!
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