Fazia tempo que não via esse gênero nas telas dos cinemas, advogados se engalfinhando para defender e acusar alguém. Muitas vezes pode dar um filmaço, porém algumas vezes se torna um pouco monótono. Aqui em "O Poder e a Lei" colocaria como um bom meio termo pontuando mais para um filmaço que pro lado monótono, pois temos uma história complicada com muitos termos advocatícios que podem deixar qualquer leigo viajando em mais da metade do filme, tanto pode empolgar o pessoal com a belíssima atuação de Matthew McConaughey.
A história é a seguinte: Michael Haller é um advogado diferente, seu escritório é o banco traseiro de um carro sedã. Ele roda a cidade visitando tribunais e delegacias, farejando novas oportunidades para ganhar dinheiro. Sua carteira de clientes é uma variação de motoqueiros, prostitutas e traficantes de drogas, o dinheiro é pouco, mas é garantia de serviço fácil. Até que um dia, ele se depara com um caso que promete mudar a sua vida, defender Louis Roulet, um jovem playboy detido por agressão e tentativa de estupro contra uma prostituta. E o que prometia ser o caso mais fácil e rentável de sua carreira, joga Michael contra o mal em sua forma mais assustadora.
A amarração da história ficou bem feita pelo diretor, mas como falei no começo são termos de lei demais para a maioria dos leigos(eu no caso), e aliado aos planos contra-sol se não fosse meu inglês que ajudou bastante taria ferrado, ouvi muitos burburinhos na sala de pessoas que não conseguiam ler e não entendiam o que acontecia.
Porém, mesmo a história sendo muito boa, acredito que não teria sido nem a metade interessante se não fosse a brilhante atuação de Matthew McConaughey, que mostrou o quão um advogado pode salvar um inocente ou até mesmo defender o pior dos culpados sem perder a pose de que ele é inocente. É complexo falar disso, mas para mim foi mostrado algo que muitas vezes vemos esses advogados mega-caros que defendem os presos piores possíveis para provar que mesmo os caras tendo feito tudo errado possam se livrar.
Pensamentos a parte sobre ideologias do que é certo ou errado para advogados, as atuações são o ponto forte do filme que conseguiu me envolver do inicio ao fim e confesso torci pro cara se ferrar, quando eu fico bravo com algum personagem num filme eu torço mesmo pro cara não se dar bem, e pra mim quando um ator consegue fazer com que o público se envolva com seu personagem, ele ganhou o filme.
Em resumo, o filme é algo bem interessante, mas também acaba sendo muito complexo, gostei, recomendo mas vai assim como deixei muitos confusos lendo o texto, eu também sai confuso com muitas coisas com os termos que vi, em suma é um bom longa. Amanhã tem mais um aqui. Abraços.
2 comentários:
Fala Fernando. Cara que filmaço hein!! Também fui achando meio complicado até o meio do filme, pq tinham alguns nomes e algumas pessoas que ele pedia favores e relacionava à outros nomes. Depois de 1H de filme começou a ficar mais interessante, pq as tramas vão se cruzando e o final é show. Adorei.
Opa Wesley... filme muito bom... dá um belo nó na cabeça mesmo... mas vale cada cena... fazia tempo que não tínhamos filmes desse gênero, tomara que volte a aparecer pois curto demais
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