Tem filmes que podem decolar e outros apenas permanecer bons, mas que você vai esquecer dele ao terminar uma contagem de 1 a 10, esse será o destino de "Amor a Toda Prova". Não é um filme ruim, mas não me empolgou, e como todos sabem adoro esse gênero das comédias românticas. Para se ter idéia, olhei no relógio 2 vezes para ver quanto tempo havia passado, e isso pra mim é o maior sinal de que um filme desandou.
O longa nos mostra o quarentão Cal Weaver que tem a vida dos sonhos: bom emprego, boas condições de vida, é casado com seu amor da adolescência, filhos bem comportados... Mas essa vida perfeita desaba depois da descoberta de que Emily, sua esposa, está tendo um caso e quer divórcio. Desamparado, Cal conhece Jacob Palmer, um cara que vai ensiná-lo a ter estilo, beber e paquerar mulheres.
O roteiro é interessante e pelo trailer, o qual eu havia gostado bastante, esperava ser uma comédia com boas doses românticas e que desse boas risadas, porém não é bem isso que vemos no decorrer do longa, ele até nos dá alguma lição de moral sobre amor, mas de uma forma até diria deprimente, experimente ver o filme após qualquer briga amorosa e é garantia de suicídio. Acho que faltou mais doses de romance e/ou juntar com as boas cenas cômicas, as quais aparecem apenas 1 hora após o início do longa e terminam em praticamente 30 minutos, voltando ao marasmo que estava no começo(porém nesse marasmo ocorre ainda uma das sequências de edição mais bonitas que já vi nos últimos tempos, gostei bastante da tela rolando com a imagem de todos os protagonistas fazendo algo).
O elenco estrelado teria tudo para fazer um belo filme, porém não acertou a química completa entre os protagonistas. Steve Carell que poderia animar muito o longa está depressivo, e seus momentos divertidos, praticamente desaparecem na soma total pois já são todas as cenas que vimos no trailer. A única tentativa boa de romance está quanto já ao final, o que era pra ser uma cena provavelmente curtíssima, o diretor viu que seria a "salvação" foi a relação entre Ryan Gosling e Emma Stone, ali sim valeu o ingresso para ver um belo romance em cena. Os demais personagens até estão bons, mas não dão conexão favorável para agradar ou até mesmo dar um upgrade no filme.
Nos quesitos técnicos, as trilhas estão legais, são bons enquadramentos usados em tudo, e até como disse Steve Carell numa cena: "Que cliché!!", a fotografia usada naquele momento caiu boa com uma chuva, e mesmo sendo de praxe, foi um cliché agradável de se ver no longa.
Em resumo, esse é o tradicional que estamos acostumados a ver, um trailer bom com um filme mediano, que nos mostra que o amor verdadeiro pode ser de várias formas, e as vezes até inexistente como disse o jovem ator Jonah Bobo em seu discurso final. Não é um filme tão ruim que eu vá recomendar que você não assista, mas será um filme que com certeza se me perguntarem sobre ele semana que vem não lembrarei de quase nada pois não me marcou. É isso, fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços.
5 comentários:
Também achei bem mediano.
Olá Erisson, pois é, o que fico desorientado é o tanto de pessoas que vem falando que adorou o filme, que é a melhor comédia romântica do ano... Peraí, ou o pessoal viu um filme diferente que o meu, ou sei lá, comédia romântica é o gênero que mais adoro, e aqui faltou tanto comédia quanto romance. Mas pelo menos alguém também concordou em ser mediano, fico mais tranquilo quanto do meu gosto. Valeu o comentário aí. Abraços.
O filme nos mostra que o amor verdadeiro pode ser de várias formas, e as vezes até inexistente #NatalDoCoelho
Discordo do pessoal, eu achei um dos bons filmes do ano.
É um filme equilibrado, sem excessos. Pra mim foi uma grata surpresa.
Olá amigo, é complicado, comédias românticas vai sempre gerar dois lados, eu infelizmente acabei não curtindo tanto, achei que faltou um pouco de tudo, mas como sempre digo, gosto não se discute, então veremos aqui mais pessoas que adoraram ele com certeza. Abraços!
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