Que filmes de super-heróis virou um filão de Hollywood isso todos sabemos, e que teremos pelo menos uns 5 por ano isso também já está cada vez mais claro. O que eu pergunto é até que ponto teremos filmes com qualidade e aventura suficiente para agradar o público em geral e não apenas os fãs das HQs? O que assisti hoje é uma prova disso, "Lanterna Verde" é um longa interessante, com efeitos bem colocados, mas não empolga. Irá agradar muito os fãs, pois pelo que conversei com amigos que são vidrados nas histórias até foi colocado boa parte da história da HQ, mas é uma aventura comum, divertida e até bem montada, mas só.
A história mostra que em um universo tão vasto quanto misterioso, uma pequena mas poderosa força existe há séculos. Protetora da paz e da justiça, ela é conhecida como a Tropa dos Lanternas Verdes. Uma irmandade de guerreiros designada a manter a ordem intergaláctica, na qual cada Lanterna Verde possui um anel que lhe garante superpoderes. Porém, um novo inimigo chamado Parallax ameaça destruir o equilíbrio das forças do Universo e o destino dos guerreiros e do planeta Terra estará nas mãos do seu mais novo recruta, o primeiro humano a ser selecionado para a Tropa: Hal Jordan, um piloto de testes talentoso e audacioso.
Tecnicamente a história é bem contada e os efeitos caíram bem no longa, mas diferente de outros personagens que vi esse ano, esse foi o que menos me empolgou, não vejo como algo ruim, pois muitas crianças e pais que estavam na sessão onde eu estava saíram bem falantes e felizes com crianças identificando nos posteres os personagens e tal, mas vejo como uma obsessão isso de colocar todos os personagens das HQs na tela, um a cada mês praticamente, e não mais como uma forma de diversão adequada.
Quanto às atuações Ryan Reynolds é um ótimo ator, mas exagerou na dose cômica para o personagem, se tivesse mantido a veia dramática que fez tanto sucesso em "Enterrado Vivo", tenho certeza que todos estariam falando muito bem dele ao contrário do que andamos vendo por aí. Os demais atores até estão bem em cena, mas não que o forte do filme não é a atuação, isso com certeza não é, veja pela diversão apenas e tente desfocar dos atores, acredito que você ficará mais feliz, ao contrário de mim. Outro ponto precisamos em todos filmes de super-heróis uma mocinha bonita, Blake Lively cai bem no papel, por ser bonita apenas, mas cadê expressão? Que escola de atuação a moça fez pra ficar com a mesma cara feliz, triste, com raiva ao longo do filme inteiro?
Agora o ponto que salva o filme, efeitos visuais de primeira linha aliados à bons efeitos 3D conseguem segurar a história e até agradar na diversão para que não fosse um filme que jogaria fora. Só que o verde excessivo, isso não tem como arrancar da história, com os óculos chega a dar uma leve dor de cabeça ao final que em muitos casos causa um desconforto maior do que o normal nos filmes 3D que andamos vendo.
Em resumo, se você gosta de um filme bem feito e não liga para atuações e uma história pouco interessante, mas é apaixonado por super-heróis vai sair agradado da sala de projeção, mas caso contrário vai reclamar muito e vai sentir que faltou muita coisa para ser um filmão como os de HQs que andamos vendo ultimamente, um superando o outro. É isso, até recomendo com essa ressalva final. No fim não deixou de ser algo interessante. Outro detalhe, após o encerramento aguarde um pouquinho para já ter uma prévia do que pode vir pela frente(só espero que não mais do mesmo, e venha algo que me deixe agradado). Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços e até amanhã.
1 comentários:
piloto de testes #NatalDoCoelho
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