Qual a definição para que uma comédia romântica seja boa? Na minha humilde opinião necessita ter um boa dose de humor(que nos faça rir de preferência em sua maior parte) e que tenha um romance que emocione(não necessariamente nos faça chorar, mas que não seja piegas). Então hoje vamos falar de receita de bolo: coloque boas doses de comédia que fará você rir bastante, com um romance possível nada de acasos jogados, pegue os dois coadjuvantes de maior expressão do ano passado Justin Timberlake("A Rede Social") e Mila Kunis("Cisne Negro"), despeje numa forma bem dirigida com um pouco de açúcar e temos a volta dos bons filmes de comédia romântica de Hollywood com "Amizade Colorida", que fica delicioso de provar e assistir.
A história nos mostra uma jovem recrutadora de Nova York que convence um cliente em potencial a deixar seu emprego em São Francisco para trás e aceitar um emprego na Big Apple. Apesar de haver uma atração mútua, ambos percebem que tudo de que eles estão fugindo é de um relacionamento e decidem se tornar amigos... com benefícios. É o arranjo perfeito, até que eles percebem que não há nada melhor do que estar amarrado.
Todos sem exceção ao ler a sinopse e assistir o trailer com certeza falou: "Peraí, já vi esse filme esse ano", e não adianta negar, todo mundo comparou de cara "Amizade Colorida" com "Sexo sem Compromisso". Daí vem os produtores e soltam o seguinte comercial: "Um Filme Completamente Diferente", muita gente riu com isso. E venho aqui falar e defender os produtores, sim o filme é completamente diferente de tudo que vimos nas últimas comédias e sua semelhança com o longa de Natalie Portman está apenas na temática e em mais nada. Enquanto "Sexo sem Compromisso" é lento, aqui temos tudo muito bem encaixado e na velocidade ideal e rápida que pede o filme.
Uma das fórmulas de ser agradável está em ter apenas dois protagonistas e não entupir de coadjuvantes, tem apenas mais alguns com falas e o resto é tudo figurante(e haja figurante para as 2 cenas de flash mob que temos durante todo o longa, que são perfeitas e encaixam muito bem). O casal formado por Mila Kunis e Justin Timberlake é perfeito pra ideologia do filme, não é nada exagerado. Confesso, os primeiros filmes de Justin fizeram com que ninguém botasse fé nele como ator, e depois do que vi hoje, apareceu um bom filão para que ele seja colocado sempre. Mila Kunis, entrou bem no personagem e quem conhece o perfil dessas caça-talentos(pra falar o nome mais bonito: Manager de Carreiras) sabe que todas são meio atrapalhadas e profissionais demais. Então em termos de atuação fechado, ótimo casal com uma boa química e bons coadjuvantes como o personagem gay de Woody Harrelson que faz sem exageros comuns nos filmes.
Da fotografia, assim como o personagem de Justin fala quando Mila está levando ele para um passeio pela Big Apple, é mostrado lugares e ambientações diferenciadas do que você está acostumado a ver em Seinfeld, tudo é bem colocado e até Los Angeles está agradavelmente vista de forma mais interessante. É um bom contraponto mostrado de uma cidade grande com uma "interiorana".
Até um tema que colocado bem de leve, caiu bem para o longa o Alzheimer que quando apareceu, eu falei nossa vão pesar e destruir o filme e não, caiu de forma linda e com uma das frases mais interessantes de ser ouvida na cena em que Dylan está com o pai num restaurante. Caiu interessantemente bem algo forte que pode colocar que o amor mesmo quando é verdadeiro não some nem mesmo com uma doença forte como o Alzheimer. #CoelhoProfundo
Sobre as trilhas, muito bem colocadas e sempre brincando com filmes e canções antigas, o que poderia ficar piegas, fica agradável e atual. Aliás utilizando de boas tecnologias para mostrar o contraponto entre passado e atualidade. Muito bom.
Enfim, poderia passar horas falando bem do filme, e lotar o texto de spoilers, mas não vou fazer isso, apenas falo, se você gosta de uma boa comédia romântica e estava sentindo falta disso nos hollywoodianos que andou vendo, saiba que está de volta algo muito bem recomendado, que fará você rir do começo até o final(dá uma brecada leve no meio) e o romance fica bem caído com o toque de açúcar ideal. Recomendo com certeza para todos, e fico por aqui nessa semana de aniversário do blog que ganhei de presente, 8 filmes estreando por aqui. Abraços e até amanhã.
PS: Só não foi 10 Coelhos, pela atuação da mãe, Patricia Clarkson que nos momentos em que aparece achei falsos demais. Mas graças ao bom Deus, ela aparece pouco.
1 comentários:
Recrutadora #NatalDoCoelho
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