Existem filmes que nos ganham na emoção, e esses tem sobrenome de produção denominado Spielberg, desculpe o palavreado mas o miserável (pra não por algo pior aqui) sabe onde por seus milhões e recuperá-los facilmente. E em "Gigantes de Aço" não é diferente, o longa começou morninho, com cara de que ia ser algo custoso a passar os 130 minutos de duração, mas ao final o que eu via na sala era eu e mais metade do público desferindo golpes no ar de empolgação, ou seja as palavras que podem mais do que defini-lo é Emoção + Superação + Empolgação que resulta em algo sensacional.
O filme mostra Charlie Kenton, um pugilista decadente que perdeu sua chance de ganhar um título quando robôs de quase uma tonelada e 2,5 metros de altura assumiram o ringue. Agora, como um insignificante promotor de lutas, Charlie ganha o suficiente para sobreviver juntando sucata de robôs entre as lutas clandestinas de boxe. Quando Charlie chega ao fundo do poço, ele reluta em formar uma equipe com seu filho Max para construir e treinar um lutador para o campeonato. Conforme os riscos se tornam cada vez mais brutais na arena, Charlie e Max, contra todas as probabilidades, têm uma última chance de dar a volta por cima.
Confesso, o trailer não me empolgou a ver o filme, tanto que deixei ele por último na semana, e se hoje tivesse uma máquina para voltar no tempo, com certeza teria sido o primeiro, pois sem dúvidas é um dos filmes que mais me empolgou nesse ano. Assim como vocês já devem ter lido em todos os sites, que temos uma mistura de Rocky com Transformers, eu concordo apenas em partes, se analisarmos os robôs, neste temos vários tipos e aqui eles se partem de forma tão real de uma luta que vemos o ringue encaixado de Rocky unido a emoção que o longa das antigas nos trouxe.
Uma das coisas que li por aí e me deixou extremamente feliz de ver nas telas, é que para dar movimento aos robôs e treinar Hugh Jackman colocaram nada menos que Sugar Ray Leonard, grande pugilista que soube através de captação de movimentos mostrar uma fidelidade de luta aos robôs que impressiona. E soube ensinar bem os movimentos para mais uma impressionante atuação de Jackman. O garoto Dakota Goyo também merece ser bem citado, esse consegue nos emocionar com sua atuação digna de um Oscar Mirim, caso existisse essa categoria.
Outro ponto interessante do longa é os diálogos, que não estão soltos, e em momento algum ouvimos besteiras comuns de filmes de ação, pelo contrário citam lutadores épicos da nossa atualidade(que pra eles é passado, afinal o filme se passa em 2020) e até citam as coisas que os brasileiros gostam de inventar moda.
Bem, da parte de produção, o mestre Steven Spielberg está apenas no executivo, mas tenho certeza de que não pôs apenas grana no longa, é nítido seu dedo impresso em algumas cenas, e com isso temos uma super produção com tudo que é possível ver, grandes cenários, inúmeros figurantes, tecnologia de ponta e tudo mais para impactar e nos mostrar as maravilhas que só o cinema pode proporcionar.
O diretor Shawn Levy consegue conduzir do início ao final uma trama, claro cheia de referências(iria citar a cena final, mas daria um spoiler imenso, então melhor deixar vocês conferirem) e muitos falarão em clichés, que fez esse Coelho que vos fala vibrar em diversos momentos, se emocionar em alguns e até torcer para o personagem, e isso faz com que eu tire o chapéu pra ele, pois se tem uma coisa que mais me irrita ao assistir um longa é que você saia de uma sala de cinema inerte ao filme, e nesse caso se você sair sem ter torcido ao menos os 15 minutos finais, faço uma recomendação vá assistir novela e não apareça mais no cinema.
Outro espetáculo do longa está nos efeitos sonoros de latas retorcendo, que caso assista em salas de som forte demais é garantia de dor de cabeça assim como estou agora, mas temos fidelidade sonora, isso é algo extremamente importante, ao chegar na sua casa bata 2 panelas e verá que é o mesmo som que você ouve durante todo o filme. As trilhas também muito bem escolhidas caem como uma luva durante toda a sua duração.
Enfim, o longa já está entre os meus favoritos do ano, quiça de todos que vi, caso alguém queira me presentear esse com certeza é um dos títulos que quero ter em minha prateleira para ver e rever, e mais do que recomendo esse ótimo filme futurista(estamos perto de 2020, será que acertarão o futuro dessa vez?) que emociona e fez esse Coelho aqui ficar muito contente ao encerrar a semana cinematográfica. Como já falei a nota muitas vezes será dada pela sensação que o longa me trás, então nem reparei tanto em defeitos técnicos que possam ter aparecido. Eu fico por aqui, e na sexta tem mais. Abraços pessoal.
7 comentários:
Eu amei este filme!!!! E como vc mesmo disse é um filme pra se ter na prateleira, obrigada por suas recomendações!!!!
Olá novamente Fe, podia chegar pro Natal né, já saberia o que pedir de presente!!! Não tem de que, estou aqui colocando sempre minhas opiniões, nem sempre irão bater com a de todo mundo, mas querendo opinião estou aqui para dar. Abraços.
Cumprimentos*
É incrível como o Steven tem esse "chama" pra encontrar esses pequenos sucessos. Quando me recordo da pequena e chata Dakota Fanning em Guerra dos Mundos (que na minha opinião se entregou muito mais ao filme que Tom Cruise) e da pequena e atraente Elle Fanning em Super 8, posso perceber que grandes sucessos ainda virão pela frente se depender desses pequenos...
Agora o que falar de Dakota Goyo?
MULEQUE SENSACIONAL. Tá ali atuando 'pau a pau' com Hugh Jackman e dando várias feições únicas ao seu personagem.
Acredito que o filme seria muito fraco sem o banho de atuação de Dakota.
Fraco, mas ainda sim, não perderia o brilho. (presentes na direção, fotografia - que provavelmente tem um 'toque' de Spielberg, trilha sonora de Danny Elfman, enfim...)
Pude acompanhar o longa ao lado da minha namorada - que acredito ter ficado supresa ao me ver gritando no ápice do filme.
RECOMENDADÍSSIMO!!!
NOTA: 10!!
Olá David... to rindo demais aqui, metade dos meus amigos que foram com namoradas/mulheres/afins tiveram o mesmo lance de elas não entenderem a nossa luta junto com o filme no final, realmente empolga demais... Quanto ao muleque e mulecas que você citou, só espero que não se percam nas drogas como grandes promessas que já tivemos, pois nos filmes que andam aparecendo tão dando show... incluiria ainda Chloe Moretz que é outra que promete. Valeu o coment aqui. Abraços.
Sem dúvidas um grande filme!! Já esperava por ter Hugh Jackman no elenco, mas superou e muito minhas expectativas, uma rara aventura de máquinas e humanos, que consegue divertir e ainda emocionar, muito se deve pelas atuações de Jackman e Goyo, foram muito convincentes em cena e transmitiram o que deveriam, a paixão, a relação pai e filho também... achei demais!
Com certeza Chloe Moretz!!! (como pude esquecer?)
Torçamos, então, por um futuro melhor para Hollywood.
Quanto a empolgação de "Real Steel", é como você falou, vale a pena guardar em nossa DVDoteca.
*Abraço
Oremos David!!! E já ta na minha lista de presentes ele... rs. Abraços.
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