Tem filmes que já foram feitos tantas vezes que já nem sei opinar qual versão que gosto mais, agora temos a mais moderna e cheia de efeitos que já foi lançada de "Os Três Mosqueteiros", que aliada a toda modernidade tal qual a filmagem utilizando as câmeras 3D, ainda conta com grandes atores no elenco que além de atrair público sabem fazer um bom uso da expressão dos diálogos com boas interpretações.
No longa é mostrado o jovem D´Artagnan que se une a três destemidos mosqueteiros nessa nova versão da clássica história de Alexandre Dumas. Entre lutas de espadas e perseguições alucinantes, eles precisam deter os avanços do vilão Richelieu, e defender-se das artimanhas da bela Milady.
O diretor Paul W. S. Anderson praticamente refez a história clássica que estávamos habituados a ver, e com isso terá milhões de pessoas a favor e a mesma quantidade de pessoas contra essa versão. O que mais pesa no caso aqui da minha opinião é que sempre sou a favor de grandes produções sem estragar a essência do longa, e pra mim a história dos mosqueteiros, pra que eles servem e o que faziam foi contada, então palmas para a super produção colocada, que modernizou a versão clássica, claro que muitos falarão sobre as dissidências históricas, mas não acho que pese tanto.
Outro ponto que cabe falar bem do longa é quanto a direção de arte, que está primorosa, com cenografias imensas e figurinos que até servem de momento de piada cômica inserido na própria trama. O orçamento estimado de US$ 100 milhões foi bem usado em cenografia, coisa que andam economizando ultimamente. Ainda quero saber se os dirigíveis foram feitos ou é CG, quem souber fale nos comentários e se eu achar algo falo também. Os efeitos, explosões e pirotecnia foram muito bem colocados no filme e são um show a parte a visualizar, destaque para as cenas nos dirigíveis.
Da parte de atuação não tenho nem o que falar, todos estão perfeitos em cena e até mesmo não estando em evidencia Cristoph Waltz consegue fazer bons papéis. É interessante isso colocar um time de estrelas e todas terem seus bons momentos em cena, e aqui o diretor soube dosar na medida exata para que não ficasse nenhuma sem brilho. Quando todos estão bem, inclusive a equipe de coadjuvantes e figuração, é difícil destacar alguém, mas colocaria mesmo aparecendo em poucas cenas Orlando Bloom, que consegue nas cenas que aparece chamar toda atenção para o que vai falar.
As trilhas em alguns momentos achei que destoaram do foco da cena, pois o visual estava todo focado em algo sério vinha uma trilha alegre. Mas tirando isso todas as músicas escolhidas foram bem agradáveis de se ouvir.
Quanto do 3D, embora tenha sido filmado e não convertido como vem aparecendo na maioria, em parte eu achei dispensável. A profundidade está muito boa, com várias camadas para se ver, porém é a velha briga da necessidade, o longa em si não pedia algo 3D, é um clássico, algo de época. Então salvo algumas poucas cenas que o diretor ou abriu o campo de visão imenso ou pôs o ator em foco completo com o público, o resto se quiser economizar, acredito que não vai fazer falta alguma.
Enfim, é uma mega produção, bem feita e dirigida, não tem nada a ver com o livro nem com qualquer outra versão anterior, mas eu gostei e recomendo, poderia ser melhor talvez, mas faz valer o ingresso pago e até tem um pequeno epílogo após o escurecimento final completo, que quem sabe vem mais por aí. Fico por aqui hoje, mas amanhã tem mais. Abraços.
2 comentários:
O engraçado é que por mais que eu goste de "O Quinto Elemento", não há um outro filme estrelado pela Milla Jovovich que eu não consiga gostar...
Talvez porque Milla Jovovich sempre aparece nos filmes onde seus maridos são os diretores (ela foi casada com Luc Besson) com os papéis de maior destaque. Não pela maneira oportuna dela estrelar filmes e sim, por causa da série "Resident Horrivel" que eu jamais assistiria qualquer um dos filmes (para não ter um atáque dos nervos, porque é ruim desde o primeiro, e também porque o mesmo diretor insiste em colocar sua amada para ser a principal, nem que seja para inventar uma personágem que sequer existe no jogo e detonar com os personagens principais dos jogos...).
Falando em Resident Evil, a CAPCOM japonesa sempre salva seus fãns quando lançam suas versões animadas dos jogos, é o exemplo de Street Fighter 2 - The Movie (que a Sony Americana detonou de propósito - pura inveja!) e Resident Evil Degeneration, que conseguiu fazer o que os cineastas egocentricos jamais conseguiram que é o "fan service" e depois da última cacetada escrita pelo marido da Jovovich que também estrelou mais uma vez com seu personágem penetra; a CAPCOM japonesa produzirá mais um novo longa de RE com o mesmo metodo, para a nossa salvação...
Quando o novo RE sair (provavelmente em DVD) recomendo a critica...
Fernando , a parte dos dirigíveis é CG sim rs
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