Filmes de suspense ultimamente andam todos com o mesmo formato, o que diferencia um do outro está sempre nas atuações dos atores escolhidos como protagonistas. Tomando como base isso, "12 Horas" é um filme que poderia até ser melhor aproveitado caso tivesse economizado caché com Amanda Seyfried que sempre em qualquer filme que atue faz as mesmas caras e bocas e colocado alguém desconhecido para ficar um pouco mais realístico.
O filme acompanha Jill Parrish, uma jovem que volta para casa e descobre que sua irmã desapareceu. Ela começa a procurar a irmã, já que ela havia sido perseguida por um serial killer, e tenta fazer justiça com as próprias mãos.
O roteiro em si é bem simples mesmo e com muitos flashbacks o filme até se auto-explica sozinho, mostrando o passado de Jill. A revelação do serial killer não é tão rápida de descobrir, mas é bem interessante ser a pessoa que é. Acredito que se o diretor Heitor Dhalia(do filme "O Cheiro do Ralo") não tivesse brigado com os produtores, com toda certeza seria um filme melhor, pois se com todas as brigas já foi algo interessante, imagina sem elas.
No quesito atuação, eu até gosto da Amanda Seyfried, mas fazendo tantos filmes como anda fazendo, ela anda meio no automático fazendo sempre os mesmos trejeitos, e já está ficando cansativo, até parece que andou estudando junto com o Nicolas Cage para fazer 10 filmes por ano sempre atuando da mesma forma. Não tenho nem muito o que falar dos demais atores, pois 99% deles são coadjuvantes e só falam poucas palavras com Amanda, deixando o filme todo nas mãos dela, o que na minha opinião estragou um pouco o filme.
Como é um filme de suspense, o diretor optou por utilizar uma fotografia bem escura e com isso, pouquíssimos elementos são mostrados, e assim cada elemento encontrado nos locais são imprescindíveis para ir juntando tudo ao mesmo tempo que a protagonista acha. Pra mim poderia ter sido mais aproveitado o mistério e deixado menos ao rigor com a atuação, mas enfim, o filme não é meu.
Enfim, não chega ser um filme perdido, mas recomendo que assista em casa ao invés de gastar dinheiro no cinema. Quem sabe o diretor faça algo melhor mesmo aqui no Brasil, já que com sua briga lá fora queimou suas possibilidades de dirigir grandes produções estrangeiras. Fico por aqui, mas amanhã tem mais. Abraços pessoal.
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