Alguns formatos de filme podem parecer estranhos e agradar principalmente por ter um final diferenciado do que imaginaríamos ter. Com o alongar de "Solteiros com Filhos", estava esperando algo que fosse me impressionar de forma a ser uma comédia romântica diferenciada, mas não foi bem isso que a diretora e atriz principal do filme entregou ao final, ao encerrar de forma tradicional um filme que vinha diferenciado e interessante desde o início. Não chega a destruir tudo o que foi condicionado, mas esperava um final impactante.
A trama segue o casal Julie Keller e Jason Fryman, que observam como seus amigos se estressam com seus filhos. Então, o casal decide ter uma criança, mas mantêm um relacionamento aberto. Até que Fryman começa a sair com Mary Jane, uma bela mulher, o que provoca ciúmes em Julie.
A história em si pode parecer um pouco cliché e não tão engraçada, mas a comicidade entra no filme justamente por criar situações comuns de discussão em relacionamentos que fazem rir. Nunca me deparei com uma situação de algum amigo querer ter filho independente de casar, etc., mas parece que nos EUA isso está virando comum, devido a quantidade de filmes que vêm saindo com a temática de sexo entre amigos para fins comuns, mas sei lá está cansando já, embora esse tenha como disse uma condução diferenciada da história, porém com um final tradicional.
Nas atuações, não temos nenhum personagem que salte o foco para si. O casal de protagonistas, até tenta se sobressair algumas vezes, fazendo boas interpretações, mas Jessica Westfeldt e Adam Scott(mais comuns de serem vistos em séries), mas não são cativantes o necessário para que o público se envolva com a situação pela qual eles passam. Maya Rudolph faz o personagem mais divertido da trama e agrada na medida, mas não é nenhuma obra prima também não. Megan Fox, faz o que sempre faz, parecer mais gostosa do que é e falar pouco, então se seu medo de ver o filme seja o nome dela no cartaz, não se preocupe com isso. Os demais personagens apenas são encaixados como gags, tendo uma ou duas falas para aparecer e dar seu recado.
A fotografia assim como o poster, tem um tom amarelado que não entendi o motivo, pois o longa se passa na atualidade, então apenas ficou saturado demais para uma comédia, o que não é comum. Quanto de elementos de cena, pelo filme se passar praticamente todo dentro de casas, os elementos são bem básicos e nada faz para chamar atenção à algum detalhe.
No geral, nem tenho muito para comentar, pois é um filme que qualquer coisa que se contar já estraga tudo, pelo menos as coisas boas, do filme e já falei até demais contando que temos um final cliché. Eu diria que o longa é apenas intrigante pelo fato de se pensar na situação que ocorre lá, e poderia normalmente ocorrer na vida de qualquer um, mas no meu ver não acabaria da forma que acaba. Fica a recomendação apenas para ter a idéia do fato. É isso, fico por aqui hoje, mas essa semana ainda temos mais posts. Abraços e até mais.
2 comentários:
Na verdade é diretora e não diretor. Só pra constar mesmo.
Opa Evil, já acertei no texto, obrigado.
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