Hoje optei por no topo o pôster grande do filme, visto que ele possui um detalhamento visual incrível, para aqueles que quiserem podem aumentar que verão a quantidade de detalhes, e por qual motivo faria isso senão o principal do longa "Oz: Mágico e Poderoso" ser algo de um apreço de cores, cenografia, elementos cênicos que se desenvolvem de uma forma tão bela na ótima história de prequel para o também fabuloso longa de 1939, o qual deva ser feito um remake muito em breve pelo que já andam falando da continuação desse que estreou hoje. Alguns vão dizer que estou exagerando, mas pelo pouco que vi posso considerá-lo como um dos melhores 3D que já assisti no cinema, dando sensações e arremessando de tudo para os olhos do espectador numa história que com vários planos ocultos por trás do que se observa diretamente na tela, maravilha e nos deixa completamente agradados.
A história do filme nos apresenta as origens do personagem de L. Frank Baum, o Mágico de Oz. Quando Oscar Diggs, um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa é afastado da poeirenta Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande, até encontrar três feiticeiras, Theodora, Evanora e Glinda, que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos estão esperando. Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Lançando mão de suas artes mágicas por meio da ilusão, ingenuidade e até de um pouco de magia, Oscar transforma-se não apenas no grande e poderoso Mágico de Oz, mas também em um homem melhor.
Muitos irão falar que não viram o de 39, então primeiramente vejam o quanto antes, pois é um excelente filme que inclusive foi indicado ao Oscar na época como melhor filme e ganhou Trilha Sonora e Canção Original. Mas não se preocupe de ver antes de ir assistir esse novo nos cinemas, pois não é obrigatório, apenas vai ser bacana, pois as referências que vão deixar em aberto já possuem uma boa ligação com o antigo. O que o diretor Sam Raimi aprontou aqui é algo que alguns críticos irão bater muito em cima de falar que ficou vazio, cheio de exageros visuais e que esqueceu de por história para ser considerado filme, e como de praxe, vou contra todos eles, pois a ideia que está contido nessa história é bem bacana e podemos considerar até bem cheia de elementos expressivos para dar rumo ao que acontece depois, além claro de visões bem interessantes por trás de cada personagem mesmo que pequeno que o longa nos apresenta de forma mágica e sensitiva. Claro que conhecemos já o diretor e tudo que para os outros seria apenas um pontinho ele abre quase uma cratera e essa grandiosidade fez com que os produtores que já tinham acertado a mão, pelo menos no quesito visual de "Alice no País das Maravilhas" e "Branca de Neve e o Caçador", novamente emplaca algo de um deslumbre exemplar.
Quanto dos atores vou me conter aos protagonistas, pois o foco deve ser realmente mais neles já que os coadjuvantes acabam sendo muitos e servem mais como elo visual do que parte da história em si mesmo. Quem diria que James Franco poderia ser tão canastrão e ainda assim agradar o público? Suas proezas desde o primeiro plano nos divertem de uma forma inexplicável, pois qualquer se fosse num jornal da TV que aparecesse tudo que andou fazendo ou até mesmo alguém que conhecêssemos, iriamos falar mal e reclamar por demais, e no longa isso tudo funciona e bem principalmente para as cenas finais que ficaram perfeitas; mais um ótimo trabalho para o currículo do ator com certeza. As cenas iniciais de Mila Kunis pareciam mostrar que a atriz teria algo mais forte para mostrar além de sua beleza, porém isso acaba não acontecendo e sem dar spoilers, a sua segunda parte nem parece ser a boa atriz que conhecemos por ditar fortes textos eloquentes e mostra que muitas vezes menos é mais, pois está se entupindo de papéis e cada dia está piorando. Rachel Weisz podemos dizer que é o personagem com mais força nos diálogos, e prova saber administrar mais seus pontos fortes de maneira que chame a responsabilidade para si em muitas cenas. Michelle Williams está tão diferente dos seus últimos papéis que confesso ter pensado ser outra atriz no papel de Glinda, não digo que está ruim, muito pelo contrário seus trejeitos e seu dinamismo com a quantidade de cenários e personagens irreais, mostra que sabe muito bem lidar com fantasia, mas de forma alguma lembra qualquer um dos seus três últimos filmes que vimos e isso é excelente pois mostra uma boa versatilidade para a atriz. Zach Braff deve ter tido bastante trabalho para fazer a captura de movimento do personagem Finley pois os trejeitos de expressão que temos no macaquinho são primorosos e nos cativa facilmente.
Como já disse o ponto alto do filme está no quesito visual, e embora 99,9% seja digital, o que deve ter sido dificílimo para os atores trabalhar com tudo no conhecido fundo verde, é de fazer qualquer pessoa que já trabalhou com arte babar na sala de cinema, tudo é grandioso, brilha, tem muitas cores e o melhor com a tecnologia 3D tem uma profundidade de campo impressionante tanto para fundo de tela, quanto para frente de tela, fazendo com que muitos elementos saiam da tela para o campo visual quase tátil do espectador, que pula da cadeira muitas vezes até assustando o vizinho de poltrona ao lado. Diria mais, quem não for assistir o longa em 3D irá perder e muito no resultado final, pois é um elemento bem chave para a trama inclusive agradando nos momentos iniciais em preto e branco e tela reduzida onde fica até mais evidente os efeitos saindo do quadro. Também no quesito efeitos, não achei muito bacana os raios soltados pelas bruxas, ficando meio artificial demais, mas não tenho em mente algo que pudesse ser melhor. Aliado à ótima direção de arte, claro está a fotografia primorosa que soube mesmo ficando muito no digital aliar as cores dos filtros de forma a atenuar bem a mistura entre digital e personagens reais, e claro o ótimo trabalho em P/B, realmente um trabalho conjunto perfeito. Outro ponto que também já ia esquecendo é falar das texturas, principalmente da bonequinha de porcelana, que impressiona tanto no quesito sonoro quanto na perspectiva do material.
A trilha sonora está bem encaixada e até dita um ritmo no contexto geral, mas acho que ficou faltando um pouco mais de nuances para não ficar repetindo a mesma música constantemente. Além, claro de que pagaram milhões para Mariah Carey gravar uma canção para o filme que entra somente bem no final dos créditos com quase mais ninguém na sala para ouvir, pois o longa não contém nenhuma cena além dos créditos.
Enfim, o longa me agradou bem mais do que imaginava e recomendo com muita certeza para todos que pedirem minha opinião. Já irei ficar aguardando o próximo para poder quem sabe ouvir uma nova versão de "Over The Rainbow" e claro atualizar o longa com os efeitos visuais atuais. Como disse vá ver em 3D mesmo que seja mais caro e dê preferência para salas com tecnologias XD, Macro XE, Imax, 4K, que vislumbram maior quantidade de luz, pois as cores do filme merecem ser vistas no melhor possível. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas essa semana ainda temos mais alguns posts por aqui, então abraços e até breve.
2 comentários:
Muito bom o filme Fernando!! Que venha o 2!! rs
Realmente muito bom Eder!!! E foi bacana assistir um filme com você e com a Tati, assim tiro conclusões junto com meus leitores. Abraços!
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