Bom, falar de shows e documentários musicais é algo que é um pouco complexo, pois existe tanto o lado de quem é fã da banda, no caso o público que provavelmente vai assistir, como o lado de quem desconhece completamente qualquer coisa deles, no caso esse Coelho que vos digita, então vou procurar fazer uma análise de "One Direction: This is Us", ou 1D3D como está sendo chamado pelos fãs, pelo lado técnico de como funcionou os efeitos e tudo mais e pelo que vi do público que estava em minha sala.
O filme nos mostra que Harry Styles, Liam Payne, Louis Tomlinson, Zayn Malik e Niall Horan participaram separadamente do programa X-Factor e, após serem eliminados, foram convidados para formar uma nova banda, chamada One Direction. Apesar do grupo também ter sido derrotado no programa, ele foi abraçado pelos fãs, que o tornaram um sucesso cada vez maior. Este documentário conta a história da banda e mostra cenas de bastidores e de shows da turnê mundial realizada pela banda.
O lado interessante de se fazer shows em 3D é que o público que não tem oportunidade de ir a um, praticamente senta no melhor lugar do show, que é em cima do palco juntamente com os artistas e quanto a isso, esse conseguiu passar excelentemente o uso da tecnologia tanto nesse quesito quanto em alguns efeitos visuais que saem do telão de fundo e voam em direção aos espectadores. Além disso, utilizaram de técnicas de desenhos, para durante o show transformar os cantores em desenhos executando alguns movimentos bacanas. Portanto no quesito efeitos o longa pode ser considerado extremamente perfeito e com toda certeza agradará a todos que forem assistir. Quanto à técnicas empregadas de iluminação e linguagem documental até poderiam ter trabalhado um pouquinho mais para que não ficassem algumas tomadas jogadas, mas no geral conseguiram tirar um bom proveito de tudo que é passado, sem preocupar demais com técnicas, o que para alguns pode até ser um tormento de ver, mas para os fãs, esses nem lembraram de ver se o óculos 3D estava limpo, queriam mais é ver seus ídolos passando na telona.
Como todo show/documentário que passa nos cinemas, o público que vai assistir raramente é alguém que não goste da banda, afinal pra que alguém iria ver um show de algo que não goste? Então o lado intimista passado pelos cantores ao mostrar suas famílias, o que faziam antes de serem famosos, ou até mesmo o que sentem em relação aos fãs e entre eles mesmos, acaba soando bem bacana, e como o grupo ao que aparenta é composto por elementos bem brincalhões tanto no palco como nos bastidores, acaba sendo divertido ver toda a interação que fazem ao longo dos 92 minutos de projeção, sempre mixando alguns momentos de bastidores e entrevistas sobre eles com canções do show que fizeram na turnê "Take Me Home".
Claro que ao estarmos falando de uma boyband, o que se viu na sala eram muitas garotas adolescentes que suspiravam ou até mesmo gritavam durante toda a duração do filme, mas como disse, o longa faz o dever de casa ao agradar o público alvo, então falar que erraram no modo de fazer é uma completa besteira, já que têm mais é que todas as bandas, claro que retirando Restart, Calipso, Bonde das Poderosas e qualquer outra coisa que possa explodir as salas de cinema, fazer vídeos desse estilo para estarem mais próximos de seus fãs que não conseguem ir a um show.
Como eu não conhecia nada deles, afinal o X-Factor britânico não passa na TV aqui, foi bacana conhecer um pouco mais mesmo conhecendo apenas 2 músicas da banda, poderia até dar 10 coelhos por ter cumprido o objetivo de agradar o público alvo, mas como mostrou pouca coisa de quem eram eles realmente para quem não é fã, irei comer 1 ponto. Fico por aqui hoje, faltando apenas o filme que estreou no Cinecult para completar todos os filmes que vieram para o interior nessa semana, então assim que assisti-lo colocarei aqui minha opinião, abraços e até bem breve pessoal.
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