O longa mostra que um ano após enganar o FBI, o grupo de mágicos, chamados de os Quatro Cavaleiros, ressurgem, apenas para encontrar-se cara a cara com um novo inimigo, que os força a realizar um assalto ainda mais perigoso.
De certo modo, a verdade é que não esperávamos ver o que nos foi mostrado em 2013 por Louis Leterrier no primeiro filme, pois era algo novo em termos de surpresas e dinâmicas, e é claro que após ser lançada na versão home-vídeo uma cena pós-credito que não entrou no longa no cinema, muitos já começaram a apostar como seria a continuação do filme e se realmente fariam outro longa. E após soltarem datas, a expectativa só foi aumentando, pois a cada nova notícia, tudo era mais mágico ainda, porém ao anunciarem Jon M. Chu ("G.I.Joe 2: Retaliação", "Justin Bieber's Believe") para a direção, ficamos com um pé atrás do que poderia ser feito, afinal o diretor até colocou boas dinâmicas nos seus filmes anteriores, mas nada que chegasse sequer perto do que havíamos visto em 2013. Pois bem, hoje posso falar o quanto ele foi mágico no que fez, pois além de pegar uma nova história (que nada tem a ver com o pós-crédito criado no passado), que conectasse bem a ideologia passada do filme anterior, e ainda desse muitas novidades, ele teve diversos problemas para resolver, primeiro com o elenco, pois teve que introduzir uma nova personagem dentro dos Cavaleiros e que isso ficasse bem colocado, afinal a protagonista Isla Fisher engravidou e não pode participar da continuação, segundo que como já conhecíamos cada um dos mágicos, suas habilidades não eram mais novidade para se ver, então como colocar mais mágicas na trama e ainda ter história para contar, e terceiro que qualquer mágica abaixo do que vimos no filme original acabaria simples demais e não nos enganaria tanto. Porém ele acabou tirando um grande feito da cartola, e arrebatou uma história completa no filme, nos envolvendo novamente com a ideologia do olho e tudo mais que tanto queríamos saber e ainda trabalhou todo um novo truque muito bem arquitetado para chocar num fechamento mais incrível ainda. E quando pensamos que o show tinha acabado, ele veio nos mostrar mais revelações bombásticas para o queixo ir ao chão e já ficarmos pedindo o terceiro para o quanto antes.
O elenco todo é muito coeso e interessante de ver na tela, e assim como a maioria já havia saído muito bem no primeiro filme, praticamente todos voltaram em forma para grandes truques interessantes com ótimas personalidades e acabaram chamando bastante atenção no que fizeram. Vou começar falando claro pelo nosso querido bruxinho que cresceu e não perdeu um pouco dos seus dotes mágicos, é claro que estou falando de
Tirando a grande sequência de mágicas finais e uma mágica com cartas no miolo, a trama foi mais contida nos gastos visuais para criar todo um trabalhoso e chamativo cenário, como ocorreu no primeiro filme, mas isso não é de fato algo que não podemos falar que houve falhas, pois tudo foi muito bem ambientado em Londres nas cenas finais, e em Macau durante a maior parte do filme, funcionando bem como a Vegas asiática para o show de mágicas, e claro que o diretor foi sábio em trabalhar no seu território para facilitar as coisas. Desse modo, tivemos bons elementos cênicos que funcionaram bem no encaixe completo da trama, mas nada que surpreendesse e colocasse um ponto mágico realmente no filme, e sendo assim, a primeira metade foi história demais e usaram poucos elementos para representar isso, mas na segunda metade, aí sim vimos o show que tanto esperávamos e aí a equipe não economizou recursos para dar visual, iluminação, e claro, muita magia do cinema e dá mágica para ser explicada depois. Ou seja, fizeram tudo dentro de um bom contexto, trabalhando aos poucos para que o gran finalle fosse perfeito.
Enfim, é uma trama bem feita e muito interessante que conseguiu atender as expectativas criadas, claro que inicialmente parecia que teríamos um longa extremamente cansativo, mas foi crescendo na segunda metade, culminando em queixos caídos e muita vibração com o trabalho completo do fechamento. Ou seja, perfeito demais, que mesmo com muitos defeitos não posso deixar de beirar a nota máxima, mas sendo honesto com o começo enrolado demais vou remover um coelhinho da nota. Agora o jeito é esperar anunciarem a nova data para vermos se não vão precisar inventar muita história e o show funcione do começo ao fim, mas uma coisa é certa, recomendo demais esse filme, e irei rever assim que arrumar uma brecha nos horários. Fico por aqui agora, mas volto em breve com o texto do outro longa que vi hoje também, então abraços e até amanhã com mais textos.
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