Não era bem assim que queria estar escrevendo do meu 300° filme do ano, mas se você quer uma dica valiosa: fuja do filme "Paradise Beach" da Netflix, mas não é um fuja simples, é um FUJAAAAA!!!! Pois você certamente já viu nem que seja um capítulo ao menos de uma novela mexicana ou argentina dessas que passavam e passam ainda no SBT, se não, também não perca seu tempo, mas apenas digo que o filme em questão que estreou já tem um tempo na Netflix, que na época coloquei em minha lista por achar interessante o tema de briga de gangues, conseguiu o feitio de ser 100x pior que qualquer novela mexicana. Com amarrações beirando as mais bobas possíveis, com acontecimentos jogados, e principalmente com um dos finais mais idiotas possíveis, de tal forma que conferimos o filme falando "ah vá!" a cada momento, para no final soltar um "poutz!" de nível maior, pois não tem como relevar as besteiras feitas, de forma que até os atores parecem estar inconformados com o que estão fazendo em cena, e fechar com digamos um final realmente sem sobrar nada foi a ideia mais xucra que qualquer diretor do mundo pudesse sonhar. Ou seja, uma tremenda bomba daquelas que não tem com defender.
O longa nos conta que um grupo de ex-assaltantes vivem dias tranquilos trabalhando como negociadores na paradisíaca província de Phuket, na Tailândia. Porém, quando Mehdi, o homem que costumava ser seu chefe, sai da prisão em busca de um acerto de contas, eles têm sua nova vida perfeita ameaçada.
Sempre que um diretor se supera eu digo que devemos ficar de olho no que ele pode nos proporcionar mais para frente, mas aqui digo que fico até com medo de ver qualquer filme de Xavier Durringer, pois ainda estou tentando pensar no que ele queria que pensássemos em sua trama, pois começa do nada, tem um miolo bagunçado e fora de eixo total, e um final sem nexo algum com qualquer uma das pontas da história, ou seja, pode até ser que tenham cortado erroneamente algumas partes e o corte final tenha ficado ruim, mas não tem como, pois beirou o amador completo, coisa que ele não é. Ou seja, o diretor e roteirista pode até ter tido uma ideia brilhante, pois a proposta de uma vingança pessoal quando saísse da cadeia após 15 anos, e ver que todos usufruíram do dinheiro e agora não tem nada para poder lhe ajudar é bacana, mas toda a loucura no meio nem na novela mais pirada conseguiriam colocar os diversos pontos jogados, e não tem como defender de forma alguma, sendo algo que vai até fora do conceito de loucura.
Quanto das atuações, diria que nem os atores souberam direito o que estavam fazendo, tanto que em uma cena num clube de strip-tease vemos um deles dançando uma música aleatória de uma forma completamente bizarra, ou seja, algo completamente non-sense. Vemos o protagonista Sami Bouajila fazendo seu Mehdi com nuances e olhares tão fora do comum que parece estar desinteressado pela trama, e mesmo nos seus atos mais fortes parece estar perdido, ou seja, é melhor nem falar do restante.
Filmado em Pucket na Tailândia ao menos o conceito visual da trama é bem bonito de ver, com praias paradisíacas (ah vá, o nome do filme é esse!), casas bem interessantes, e clubes cheios de luzes (mas de moças dançando tão sem vontade que aff - precisavam ver "As Golpistas" pra ver como se dança em um clube!), mas as cenas de violência são tão jogadas que os tiros soam mais falsos que os episódios do Chaves, aonde o tiro nem está saindo e a pessoa já está se jogando, ou seja, podiam ter ido muito além.
Enfim, não é um filme, mas sim um ato terrorista de nível máximo para quem for conferir ele na Netflix, mas sabe o que é pior? 36000 pessoas pagaram ingresso na França para ver o filme, sendo um fiasco na bilheteria, mas deveriam devolver o dinheiro para esses pobres, pois foram iludidos! Ou seja, depois de tudo o que falei, se você ainda quiser conferir, boa perca de tempo, afinal o tempo é seu. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, encerrando os filmes de 2019, mas volto mais tarde com a Retrospectiva do ano, afinal, o pior longa acho que já tenho o nome. Então abraços e até breve.
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