O longa acompanha o jovem Cole, que é loucamente apaixonado por sua babá sedutora e popular chamada Bee. Até que o garoto acaba descobrindo que, na verdade, ela é uma assassina adoradora do Diabo. Agora, para evitar que ele revele seu segredo, Cole está na mira da babá e seus amigos assassinos.
O diretor McG é daqueles que gosta de tudo acontecendo com muita imponência, que faz as cenas seja de explosão ou de matança sejam fortes e bem desenvolvidas, empolgando bastante desde o começo até o fim, ao ponto de que tudo funcione bastante. Ou seja, temos aqui uma boa história, simples e bem desenvolvida, que mesmo não fazendo apresentações, acaba se desenrolando de uma maneira tão precisa e certeira, que praticamente acabamos conhecendo um pouco de todos ali, claro que devido às diversas características de cada personagem ser algo bem clichê do gênero, mas mesmo assim não atrapalhando em nada. Ou seja, o diretor acertou muito bem a mão e fez com que tudo funcionasse bem, encaixando o longa num estilo que é clássico e tem um bom funcionamento, que é o terror gore, mas mais do que isso, ele foi preciso em escolher algo mais juvenil e sem apelações fortes para que a trama fosse aberta para algo a mais, e assim o acerto foi iminente para todos.
Sobre as atuações, temos que aplaudir o jovem Judah Lewis pelo desenvolvimento que deu para seu Cole, de modo que ele acaba iniciando de uma maneira simples, mas vai se impondo com boa sagacidade, fazendo bons trejeitos tanto de desespero quanto de esperteza, e ao final já vemos o jovem preparado para tudo, o que certamente na continuação será bem utilizado, pois ele foi bem demais. Samara Weaving também se entregou bem para sua personagem, criando tanto o carisma necessário para convencer em seus atos, como o ar sedutor com sua beleza, ao ponto que de cara ninguém fica preocupado com ela (claro tirando o ponto que pelo nome já sabemos que algo vai rolar com ela!), mas sua Bee vai além e acaba sendo precisa tanto nos trejeitos, quanto no estilo adotado, ao ponto de agradar demais e o resultado ser perfeito. Quanto aos demais, diria que todos foram encaixados dentro de símbolos para que a trama funcionasse bem, e o acerto foi muito bom, tendo desde o jogador galã fortão bem vivido por Robbie Amell, a líder de torcida gata que quer crescer na vida independente do que faça vivida por Bella Thorne, o rapaz maluco que acaba fazendo as cenas malucas, vivido por Andrew Bachelor, e claro a oriental psicopata exagerada que aqui foi interpretada por Hana Mae Lee. Além desses, mesmo que tendo pouca participação no início, mas funcionando bem no rumo final, temos de pontuar a boa desenvoltura da garotinha Emily Alyn Lind, que acabou tendo bons ensejos, olhares, e que também certamente será bem usada na continuação, ou seja, agora é ver o que virou.
A equipe de arte certamente arrumou um estoque muito grande de sangue cenográfico, ao ponto de como todo bom gore, vemos espirrando para todo lado, algumas aranhas grandes, uma casa com muitos objetos pontudos para servirem de armas, e que o resultado acaba sendo um banho de cenas violentas muito bem executadas, que nem precisariam praticamente sair de uma única locação, mas foram para uma escola, para a rua com o amigo que provoca o protagonista, e até para a casa da amiga na frente, além claro de usar o carrão do pai dela para uma cena bem imponente. Ou seja, a equipe de arte usou bastante de artifícios prontos e práticos, evitando bastante a computação, e o resultado foi impecável.
Enfim, é um estilo que muitos não curtem, por nem se enquadrar no terrorzão propriamente dito, nem ser uma comédia, muito menos um filme adolescente, mas que na junção dos três estilos o resultado acaba surpreendendo bastante, e vale demais por tudo que foi entregue, ou seja, é uma boa diversão para todos, e que agora é conferir a continuação para ver se conseguiram manter o estilo ou até surpreender mais. Bem é isso pessoal, fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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