A sinopse nos conta que de sua casa em Delhi, Índia, a orgulhosa mãe Usha Khatri fica radiante quando sua filha Pallavi liga de Nova Orleans com a notícia de que conheceu alguém especial. Mas a felicidade de Usha se transforma em medo quando ela percebe estranhas semelhanças entre o rico namorado de Pallavi, Sandeep e uma figura assustadora de seu próprio passado. Embora suas suspeitas sejam rejeitadas por amigos e familiares, quanto mais Usha aprende sobre esse novo homem na vida de sua filha, mais certeza ela tem de que uma força maligna de 30 anos antes voltou com força total. Quando Pallavi anuncia seu noivado com Sandeep, Usha é forçada a enfrentar uma pergunta terrível: como você protege aqueles que ama quando o que você mais teme não fica morto?
O mais interessante quando vou puxar informações dos diretores é ver com o que trabalharam antes, afinal geralmente nessas obras da Amazon, a maioria é estreante em longas na função pelo menos, e aqui tanto Elan Dassani quanto Rajeev Dassani já trabalharam muito com efeitos visuais, e Rajeev já ganhou até alguns festivais como diretor, então podemos dizer que já possui um estilo montado, e isso é visível em algumas cenas marcadas pela conexão entre as duas cidades, mãe e filha, e que com uma certa formatação até tem um bom tom, porém eles abusaram muito de querer contar a história tantas vezes, mostrar a desconfiança da mãe de tamanha maneira, que cansa, ao ponto que nós como filhos acabamos vendo que a garota até está certa de não entrar na onda da mãe, afinal ela chega a ser muito cansativa, e o mesmo acaba acontecendo com o longa, se tornando cansativo demais. Então esse acaba sendo o maior erro do filme, a enrolação cansativa em afirmações de mãe (que sabemos que devemos sempre ouvir!), e a falta de uma atitude logo no miolo para que o filme fluísse realmente, ou seja, não deixar para os últimos minutos tudo, e assim eles entregariam um longa perfeito e com uma pegada muito melhor.
Sobre as atuações, Sarita Choudhury fez bem sua Usha, trabalhando o aconselhamento e a insistência em cima da filha, fazendo semblantes intensos, e desenvolturas até bem trabalhadas, mas o excesso de conversas no celular acaba cansando demais, ao ponto que acaba valendo mais suas atitudes ao vivo no final que tudo. Sunita Mani trabalhou sua Pallavi também com muitos excessos, ao ponto que inicialmente não se mostra uma mulher fútil, mas logo no primeiro te amo já muda tudo, e com isso a atriz ficou levemente forçada demais. Omar Maskati até tentou soar misterioso com seu Sandeep, fez algumas caras e bocas, mas não se desenrolou muito no miolo, deixando também tudo para as últimas cenas, e lá o ator foi muito bem em cena, só precisava ativar tudo bem antes. Quanto aos demais, a maioria fez participações, então é melhor nem parar para destacar ninguém.
Visualmente o longa claro brinca com amuletos, com previsões de horóscopo, tem diversos símbolos indianos, muitos telefones, e claro casas e locações bem interessantes tanto na Índia, quanto nos EUA, trabalhando com apartamentos e casas bem ricas da família do protagonista, e com casas mais simples, porém simbólicas por parte da família da garota, além claro do símbolo maior com o olho de mau-olhado e um brinco em safira azul, que vale a pena prestar muita atenção.
Enfim, não chega a ser uma bomba completa, porém deveriam ter trabalhado muito mais todos os elementos visuais, criar muito mais perspectiva em cima de toda a situação, e claro feito toda a ação final lá pela metade do longa, para que tudo ocorresse com mais empolgação e emoção, mas talvez precisariam trabalhar bem mais para a história convencer, então foram preguiçosos. Sendo assim, o projeto "Welcome To The BlumHouse" desse ano acabou, e dos 4 filmes, apenas os 2 primeiros foram bem bons, veremos o que irão aprontar no ano que vem, pois esse não tenho como recomendar. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, amanhã volto a conferir algumas estreias dos cinemas, mas não irei abandonar o streaming, voltando claro com estreias da Netflix e da Amazon sempre na semana também, então abraços e até logo mais.
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