O diretor Lorenzo Mattotti até pode ter ido num rumo bem dosado para mostrar a trama do quadrinista Dino Bizarro, trabalhando mais a essência visual bonita do filme, brincando bem com desenhos aparentemente feitos em aquarela, porém o resultado do excesso dramático que a história tem acabou não caindo bem na forma contada, sendo uma virada de tempo excessiva de situações ruins que acabamos indo por um rumo meio que deprimente demais, ou seja, acabou não dando nem dinâmica para seu filme, nem fazendo algo que impressionasse de uma forma intensa comum de bons dramas. Ou seja, o diretor até tentou criar algo adulto desenhado para crianças ao ponto que os pequenos até gostarão dos ursinhos e tal, mas não irão empolgar com nada, e os adultos acabarão quase dormindo com tudo, e assim sendo a falha acaba sendo grande.
Quanto dos personagens, diria que tanto Tonio quanto Leonce possuíram personalidades de bons líderes, embora o pequenino urso ainda esteja em formação, e assim acabam fluindo bem nas dinâmicas colocadas, e até os narradores iniciais Gedeone e Almerina entregaram ritmo e diversão no estilo passado, porém nenhum acaba sendo marcante o suficiente para ir muito além, e o mago e o rei é melhor nem entrar em detalhes, pois acabam sendo ruins demais.
Como já disse o visual do filme mesmo sendo um 2D bem simples, aparenta ser inteiro pintado em aquarela, e assim sendo é algo que até chama muita atenção por todo o trabalho entregue, ou seja, a equipe de arte pensou bem no estilo pedido pela trama, e agradou bastante.
Enfim, é um filme simples demais, que até tem um monte de coisas para se pensar, mas é tão sem ritmo que o filme acaba não empolgando ninguém, e o resultado mais desanima que agrada, ficando mediano demais. Bem é isso pessoal, fico por aqui agora, mas já vou para outra sessão do Varilux, então abraços e até logo mais.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em meu site... desde já agradeço por ler minhas críticas...