A sinopse nos conta que Sloane é uma ácida jovem que gosta de sua vida de solteira, acreditando não precisar de namorado. Jackson é um solteiro divertido que foge de relacionamentos. Quando a pressão de amigos e familiares cresce para que eles encontrem um amor, os dois fazem um acordo: ser o par um do outro em ocasiões especiais. Mas o que fazer quando novos e indesejados sentimentos começam a surgir entre eles?
O diretor John Whitesell tem expertise bem vasta em comédias forçadas, e com isso meu medo era ver uma versão romântica de "Vovó... Zona" aqui, o que felizmente não acontece, porém ele até tenta exagerar um pouco nos encontros da tia, e na comemoração do 4 de Julho, mas isso foi meros momentos de sua trajetória, pois aqui ele acabou brincando bem com a essência de casais que não querem muito um relacionamento, mas a família acaba forçando nas famosas perguntas de feriados, ou seja, ele pegou bem o roteiro de Tiffany Paulsen e foi usando as situações casuais de cada feriado para entregar bons momentos entre os protagonistas. Diria que o principal acerto dele foi escolher bem os momentos mostrados e não exagerar na química do casal logo de cara, indo dando as brechas e fazendo a paixão acontecer, de modo que acabamos vendo algo fofo de ver, sendo um bom ponto positivo, e o maior erro foi colocar tantas bobeiras secundárias desnecessárias, que não causa nada e não ajuda em nada, mas na soma de tudo, o resultado não foi ruim, só não foi algo que poderia ser mais emotivo.
Sobre as atuações, tenho de pontuar com muita certeza o acerto de dinâmica entre os protagonistas, de modo que Emma Roberts foi direta com sua Sloane, sendo bem forte de essência, não levando desaforo para nada, e principalmente tendo muita atitude, ao ponto que tudo o que faz em cena acreditamos ser uma boa verdade tanto da personagem, como da atriz que estava fazendo. E Luke Bracey trabalhou bem seu Jackson da maneira clássica que todas as mulheres gostam de ver no estilo: um galã bonito e que deu encaixe cênico e que entrou no clima de todas as loucuras, ou seja, foi um bom acerto no papel, e mesmo não indo muito além do que teria de fazer, agradou. Quanto aos demais é melhor nem comentar, pois foi exagero em cima de exagero, cenas forçadas, personalidades forçadas, e mesmo um ou outro tendo leves destaques positivos, é melhor nem pontuar, pois a maioria foi negativo demais, então vamos deixar só os protagonistas que funcionaram bem e está tudo certo.
Visualmente o longa trouxe cenas bem bacanas com as festividades de cada feriado de uma maneira melhor que a outra, desde um réveillon cheio de brilho numa festança incrível, passando pelo dia dos namorados cheio de doces, uma Páscoa cheia de ovos, uma festividade mexicana regada a tequila, um quatro de julho com muitos fogos, um halloween com uma festa cheia de fantasias bem interessantes e claro uma ação de graças conturbada, além de dois natais de diferentes maneiras com corais e tudo mais, ou seja, a equipe de arte teve todo o trabalho cênico bem preparado, cheio de desenvolturas para ambientar cada momento, e que funcionaram bem dentro das perspectivas criadas, não sendo nada incrível, mas sendo funcional principalmente.
Enfim, é um filme bonitinho, bobinho e diversos -inhos que podemos classificar, que tem sua proposta bem formatada, e uma atuação bem trabalhada pelo casal protagonista, porém certamente poderiam ter ido muito além em tudo, e não forçado tanto com os secundários para que o filme ficasse mais envolvente, mas ainda assim não é algo que dá para jogar fora, sendo um longa gostoso de curtir que serve como um bom passatempo, então recomendo ele dessa forma. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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