O longa nos mostra que o sumiço de Gary preocupa seu amigo. Segundo Bob Esponja, Gary foi "caracolstrado" pelo temível Rei Poseidon e levado para a cidade perdida de Atlantic City. Junto a Patrick Estrela, ele sai em uma missão de resgate ao querido amigo, e nesta jornada os dois vão conhecer novos personagens e viver inimagináveis aventuras.
Posso dizer que a vida de Tim Hill foi praticamente toda dedicada a transformar as histórias do Bob Esponja escritas por Stephen Hillenburg para filmes e para a TV, porém agora é sua primeira vez dirigindo algo que tenha escrito da esponja mais famosa da TV, e com isso vemos algo bem mais próximo das histórias da TV, porém faltou para ele mostrar algo que já fez bem tanto em "Alvin e os Esquilos" como em "Hop - Rebelde sem Causa", que foi a interação entre os personagens animados e os atores humanos, pois a trama até cairia bem no estilo, trabalhando tudo com uma desenvoltura mais engraçada e bem colocada, afinal diferente do filme de 2015, aqui os piratas zumbis foram bem legais de ver, e até mereciam mais tempo junto dos desenhos, mas optou por focar mais no desenho, então foi uma escolha própria e isso não temos que questionar, apenas dizer que acertou para chamar a atenção mais do público-alvo que são as crianças que já veem os episódios umas 1000x na TV, enquanto se fosse por outros rumos agradaria talvez mais quem estivesse procurando um filme realmente. Ou seja, não digo que foi algo errado a escolha do diretor/roteirista, mas sim uma acomodação de certa forma, que poderia ter levado o longa muito além do que foi, mas são opções, e assim cada um tem a sua.
Os personagens continuam com o mesmo carisma de sempre, fazendo suas bobagens tradicionais, e divertindo com isso, tendo boas sacadas com estilos de filmes, com personalidades casuais de aventuras do cinema, e muitas referências, ao ponto que acabamos rindo bastante das tentativas que fizeram durante a viagem dos protagonistas até Atlantic City, e tudo o que acham pelo caminho, mas certamente a melhor sacada foi colocar Keanu Reeves como um guru espiritual dentro de uma bola de feno, Danny Trejo como um malvadão do velho-oeste e Snoop Dogg como um organizador de um salloon, ou seja, brincaram com os atores reais para que o filme tivesse uma desenvoltura diferente, e a sacada foi boa. Além disso, toda a movimentação de personagens, e a alta criatividade para fazer a cidade de Atlantic City como uma Las Vegas embaixo d'água foi bem genial, e com Poseidon como um rei egocêntrico e cheio de exageros de beleza também acabou chamando muita atenção, ao ponto que todas as dublagens acabaram agradando bastante e o resultado acaba valendo a pena.
Visualmente o filme é bem colorido, mostrando bem cenas atuais, cenas de quando todos os personagens se conheceram num acampamento de escoteiros quando pequeninos (com personagens bem fofinhos quando crianças!), e que mesmo não caindo para uma modelagem tridimensional mais bonita como acabou acontecendo no longa anterior, tudo aqui pareceu funcionar bem com elementos cênicos coerentes, cidades interessantes, e tudo mais com uma amplitude cênica agradável, colorida ao ponto de prender a atenção da criançada, e funcional, que não chega a soar nem exagerada, nem repetitiva, brincando com cada momento de uma forma certa e precisa.
Enfim, é um filme bobinho que foi feito realmente mais para os fãs do personagem do que para quem não confere os episódios dele na TV, mas que ainda assim serve de passatempo para todos por ter uma história fechada bem divertida e trabalhada sem exageros ou cenas que cansassem demais, e sendo assim até recomendo o filme para todos. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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