O diretor Walt Dohrn apenas co-dirigiu o primeiro filme e agora assumindo o posto principal oficialmente foi bem direto nas dinâmicas, não forçou tanto o filme em cima de algo musical exagerado, e deu ainda mais brilho para tudo, criando momentos coloridíssimos com muitos personagens em cena, fazendo toda uma história bem trabalhada em temas, com cada elo sendo desenvolvido com boa simplicidade e não forçando a barra, de modo que acabamos rindo das situações, dançando na maior parte do tempo, e claro se conectando com tudo o que é colocado, pois o filme acaba agradando desde quem gosta de música clássica, passando por pop, sertanejo e funk (não o brasileiro graças a Deus!), techno e claro o rock pesado, colocando inclusive grandes nomes de cada gênero para representar tudo, e ainda brincando com os subgêneros musicais como K-Pop e Reggaeton. Ou seja, o diretor e claro os diversos roteiristas souberam envolver o público com sínteses bem simples, porém elaborando algo que cativasse em cada momento e fizesse tudo remeter com graciosidade e leveza, agradando demais em tudo.
Sobre os personagens é claro que Poppy e Tronco tem bastante destaque, e a dupla manda bem em diversos momentos, sem forçar estilos, e ainda passando a mensagem romântica bem gostosa, mas claro que o destaque bem colocado foi a Rainha Barb com seu ar roqueiro de nível máximo, juntamente com seu pai Metal, que nem precisaria ver legendado para saber que era a representação de Ozzy já velhote. E falando em legendado versus dublado, como costumo ver somente animações dubladas, aqui todos foram muito bem nas vozes, agradando do começo ao fim, incorporando trejeitos para os diversos personagens, e claro passando um bom carisma para todos os novos personagens, ao ponto que a galera do country/sertanejo todos bem caipiras e calmos, o pessoal do techno mais ritmado, e claro os viajantes do funk com seus estilos marcados por rimas e cheios de gingado, além da boa cena de disputa de dança/canto entre k-pop e reggaeton muito divertida, e bem feita. Ou seja, o filme é repleto de bons personagens, com um estilo simples, porém muito bem feito, e claro bem colorido.
E já que falamos de coisas coloridas, é claro que o visual da trama é daqueles que brinca com todo tipo de coisas, desde personagens em formato de colagens, cores vivas contrastando com o dark, personagens com diversos tipos de texturas, muito glitter para todos os lados, além de bons simbolismos para todos os tipos de ritmos, criando algo que envolve e chama muita atenção em todos os momentos, ou seja, um filme bem completo que agrada pela sintonia, e claro pelo bom envolvimento. Diria que o filme até tem um bom conteúdo para ser exibido em 3D, mas como já falei em outro caso, devido a pandemia estamos sem exibições usando óculos, então a galera que comprar o longa depois com a tecnologia nos conte como foi a experiência.
Enfim, é um longa musical daqueles que as canções fazem parte da trama, e que quem quiser ouvir as versões originais aqui está o link, mas certamente vale mais a conferida completa vendo os bichinhos dançar e interpretar as canções do que apenas ouvir, então recomendo com toda certeza a conferida nos cinemas. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
2 comentários:
Ótima crítica coelho,realmente é uma grande pena estarmos sem o 3D nos cinemas,a pandemia só veio para atrapalhar mesmo,mas posso adiantar que o 3D de trolls 2 é excelente,eu já conferi em blu-ray 3d.
Valeu Luis... que bom que o 3D está bacana! Abraços.
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