Diria que a estreia do diretor Ivan Minin foi algo que muitos diretores que estouraram no gênero já brincaram, de misturar gêneros e colocar um terror de encontrar histórias gravadas, porém faltou para ele escolher um pouco melhor o jeito de trabalhar isso, pois a bagunça acabou saindo um pouco do eixo não ficando muito claro nem um estilo nem outro, e assim o resultado até chega a dar alguns sustos, mas não cresce na intensidade e se perde no final. Ou seja, esse até foi bem melhor do que alguns longas de terror russos que apareceram por aqui ultimamente, mas certamente com uma finalização melhor o resultado chamaria ainda mais atenção, afinal faltou aquele arrepio clássico do gênero.
Sobre as atuações, chega a ser engraçado os atores tentando parecer pessoas reais, que vivem de salvamentos, mas fizeram tantas caras estranhas que se entregaram, mas não consigo enxergar nenhum destaque entre eles (talvez o cachorro??), mas a repórter fez atos extremamente jogados e sem noção nenhuma (no caso se o caso real aconteceu assim teria de socar a mulher atrapalhando tudo), de forma que Anastasyia Gribova foi a que mais chamou atenção pelo menos, já que era quem comandava as câmeras, e diria que se tivessem trabalhado mais o momento que parece que a caverna vai desmoronar com eles lá dentro, a atriz chamaria mais atenção, e o filme teria mais intensidade. A mulher resgatada chamou um pouco da atenção nos momentos dentro da van, mas quando saiu para fora ficou repetitiva e chata demais, de forma que não iremos sonhar com Margarita Bychkova. Quanto dos homens, nenhum apareceu muito para as câmeras, e assim ficaram meio que apenas com funções secundárias mesmo.
Visualmente o longa foi bem trabalhado, mas sem gastar muito com muita correria no meio de uma floresta bem densa, tendo muitas luzes pequenas das câmeras, algumas lanternas, várias mini-câmeras, alguns celulares e tablets, e vários equipamentos de socorristas dentro de uma van bem antiga, e claro alguns elementos pendurados em árvores, fenos com alguns formatos bizarros, e uma casa abandonada no meio do nada, ou seja, nem gastaram praticamente nada com o projeto visual, deixando tudo rolar no escuro em meio a floresta, e o resultado fluiu bem.
Enfim, é um filme que diria ser bem básico, que funciona como um terror de sustos grátis e alguns momentos de tensão, mas que certamente poderia ser bem melhor em tudo com poucos ajustes, e talvez um final melhorzinho, porém como já disse foi bem melhor que outros longas do gênero provenientes do país que surgiram por aqui, então quem curtir a ideia vale a conferida. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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