O diretor e roteirista Russell Owen até tentou criar uma história meio que envolvente no meio com a trama da personagem Stone, com toda a ideia de ser uma pessoa do exército e ser culpada (talvez de forma incorreta) de ter matado um senador e sua família, mas isso acaba ficando tão em segundo plano com a correria dos zumbis tentando matar todo mundo, que até esquecemos disso, e da mesma forma, quase esquecemos da diretora que praticamente autorizou os experimentos em sua prisão, ou seja, a base de história do filme entra por um ouvido, e já some em seguida, nem chegando direito no cérebro para processarmos ela, pois tudo nesse estilo é dependente de como os zumbis correm, quais objetivos eles tem, e dos sobreviventes em fugir, e nada mais. Ou seja, o filme tentou algo a mais, mas não funciona, já que esse gênero tem uma formatação específica e sempre vai rolar assim, de modo que não conseguimos ver uma fluidez de uma trama secundária, e falando no estilo zumbis, o filme é fraco, pois não temos nenhum personagem zumbi importante, logo que viram monstros eles ficam bobos demais, e até mesmo a irmã que vira quase um cãozinho no final é boba demais a essência, não funcionando, nem agradando.
Sobre as atuações, praticamente só vale dar alguns leves destaques para o grupo de sobreviventes que fizeram algumas caras e bocas correndo dos zumbis, com Jess Chanliau trabalhando sua Stone com imponência, tentando chamar a responsabilidade cênica para si, mas não sendo forte o suficiente para isso. Já Philip McGinley até tentou ser chamativo com seu Dr. Brooks, mostrando medos, vícios e interações, mas não empolga em momento algum nem é responsável pela doença, ao ponto que seu personagem acaba servindo apenas para fugir junto com todos. Um personagem que valeria ter ido até um pouco mais além foi o de Jennifer Joseph com sua Carniceira, pois a atriz não pensava duas vezes com seu cutelo, mandando cabeças, braços e tudo mais pro chão, e ainda teve um grande final, ou seja, a atriz tem potencial e mostrou serviço. Quanto aos demais, tivemos Raymond Bethley irritante demais com seu Woodhouse, mas foi importante suas jogadas para a trama, então acaba valendo o destaque para ele, mas de resto, todos os demais apenas correram.
Visualmente, o longa foi bem sujo, com uma prisão com muitos corredores, andares, celas bagunçadas, muito sangue preto (parecia mais um tipo de tinta de lula do que sangue) pra todo lado, boas maquiagens para os zumbis, e claro boas cenas nas cadeiras elétricas (uma por andar praticamente), aonde tudo vai acontecendo e criando as boas dinâmicas, mas como disse o filme faltou um pouco mais de nuances, então tudo parece igual apenas mudando o ambiente de uma cela para um corredor, para uma cozinha, para um escritório, e por aí vai, apenas com os personagens correndo, e os zumbis morrendo por tiros, ou comendo os protagonistas, ou seja, faltou aquele destaque a mais da produção para que tudo ficasse envolvente e assustador ao menos.
Enfim, é um filme básico demais, com uma proposta que até poderia ter ido além se tivessem talvez mostrado os testes no laboratório, a forma como foi criado os zumbis e tudo mais, mas que sendo apenas uma trama de correria acaba sendo mais do mesmo, e assim sendo não recomendo ele para ninguém. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até qualquer momento.
2 comentários:
Acabei de assistir o filme e concordo com tudo que o crítico falou...
A princípio até que é bom mas é básico e clichê de mais..
Valeu assisti -lo mas não gostei..
Olá amigo anônimo... valeu pelo comentário... rapaz, eu nem lembrava mais desse filme... rssss
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