A sinopse nos conta que um verão na paisagem rural da ilha de Oahu transforma-se numa emocionante aventura quando um diário lança dois irmãos criados em Brooklyn numa épica caça ao tesouro. Na companhia dos seus novos amigos, os dois acabam também por redescobrir as suas origens havaianas.
Após fazer muitas séries, a diretora Jude Weng encarou seu primeiro longa com muita disposição para não entregar algo bobinho demais que apenas as crianças mais jovens seriam cativadas, mas sim um filme familiar completo aonde cada um enxergaria uma posição mais vivenciada, traria toda a sina de brigas e amores de irmãos, uma aventura bacana em busca de um tesouro, e claro todo o desenrolar de filmes com jovens que sabemos que acaba acontecendo, ou seja, é um grande acerto para um primeiro trabalho num longa-metragem, porém por ter feito muitas séries, a jovem diretora esqueceu que aqui precisaria de um pouco mais de síntese, e sendo assim o filme até poderia ser mais enxuto com uns 20 minutos a menos de apresentações, e assim o resultado empolgaria até mais, e continuaria bem divertido, mas é a vida, e nem sempre rola como queremos, então vamos considerar o resultado como algo funcional que poderia ter ido além, mas que vale a conferida, e que certamente no seu próximo trabalho veremos algo ainda mais bem feito.
Sobre as atuações, não tivemos nenhum grande nome para chamar atenção, mas diria que todos os jovens conseguiram aparecer bem e fazer boas cenas, e começando com a jovem ligada no 220, Kea Peahu em seu primeiro filme foi cheia de trejeitos com sua Pili, brincou bastante em cena, e mesmo não sendo alguém que tenha explodido, o resultado dela acaba agradando bastante. Alex Aiono acabou exagerando um pouco nos trejeitos de seu Ioane, mas sendo também seu primeiro longa-metragem foi bem dinâmico e conseguiu ser o tradicional irmão que acaba brigando bastante, mas sempre protege a irmã, ou seja, o ator fez bem seu papel. Lindsay Watson também estreou na tela, mas com sua voz certamente em breve veremos ela chamando muito mais atenção do que o que fez aqui com sua Hana, pois a jovem atriz tem estilo, teve uma boa presença, e ainda cantou bem, ou seja, vai aparecer com certeza. Por mais engraçado que possa parecer, o garotinho Owen Vaccaro é o mais experiente em cena, com vários longas já na breve carreira, e aqui seu Carter embora tenha alguns semblantes tristes demais, acabou se divertindo bastante e trabalhando suas cenas para ter bons momentos, e ao final acabamos bem conectados com suas atitudes, o que é bacana de ver. Já a turma adulta acabou se segurando demais, e fazendo drama demais para um filme divertido de aventura, ao ponto que poderiam até ter eliminado diversas cenas do avô vivido por Branscombe Richmond e da mãe vivida por Kelly Hu, mas aí talvez o filme ficasse um pouco jogado demais, mas rasparam a trave de estragar o longa. Já os piratas fizeram boas caretas com as vozes das crianças, mas nada demais também para dar qualquer destaque para algum dos atores.
Visualmente o longa foi bem trabalhado no Havaí, com cenas em locações que já vimos em muitos filmes (e fazem questão de falar isso), mas além de cenários ambientados bem colocados, todas as cenas dentro da montanha criando ares bem estilo "Indiana Jones" resultaram em momentos bem trabalhados, não parecendo ser tão computacionais, e isso acabou agradando bastante, e mostrando que a equipe de arte estava bem preparada para tudo o que a diretora tinha em mente.
Enfim, é um bom filme, que funciona bastante dentro da proposta, e que mesmo sendo levemente alongado (123 minutos - com 100 seria perfeito) não cansa e ainda diverte bastante, ou seja, fui preparado para ver algo bem infantil e me empolguei bastante com os diversos momentos, lembrando filmes que vi na infância e que funcionam ainda, ou seja, pode conferir tranquilamente que não vai ser nada exageradamente bobo, e indico com certeza. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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