Pois bem, já posso colocar o nome do diretor Vitor Brandt na lista dos diretores que sei que vão entregar filmes apelativos que não fazem rir, pois se com seu primeiro filme "Copa de Elite" fez algo lamentável, aqui ele tentou dar uma melhorada com um estilo clássico do cinema americano, adicionando um tom abrasileirado e infelizmente não funcionou, ao ponto que tudo soa apelativo, todas as cenas parecem jogadas, e nem trabalharam uma produção mais efetiva e realista pelo menos, pois os uniformes policiais estão com adesivos colantes nas camisetas, os tiros varam as pessoas, mas não saí uma gota de sangue, a pessoa sai correndo sem camisa de uma casa e é parada após toda a correria já usando uma camiseta, outra toma diversos socos e tapas sem nem machucar nada na hora e depois aparece espancado na cena seguinte, ou seja, são tantas falhas que se for enumerar passo o dia só fazendo isso, mas se ao menos fizesse rir de gargalhar daria para relevar, pois muitos filmes usam do absurdo para fazer graça, e aqui não foi o caso. Ou seja, não tem como recomendar o trabalho do diretor e roteirista, e por parecer algo engraçado na chamada da plataforma, muitos estão dando o play e deixando ele como top 1 do streaming.
Sobre as atuações é fato que Matheus Nachtergaele raramente faz papeis ruins, mas aqui seu Trindade além de bobo demais, é praticamente jogado para escanteio nas cenas, não chamando em momento algum a responsabilidade cênica para si, e ficando levemente estranho de ver seus traquejos, ao ponto que o ator em certas cenas até parece incomodado com o personagem, além de forçar demais para funcionar. Já por outro lado, Edmilson Filho praticamente se sentiu dentro dos seus longas de luta com seu Bruceuilis, fazendo coreografias para todos os lados, dando voadoras, cambalhotas e tudo mais que gosta de mostrar, e seu personagem até tem um ar engraçado de ver, mas como aconteceu em todos os demais após "Cine Holliúdy", não tiveram graça, e assim sendo não chama a atenção que poderia. Quanto os demais personagens, todos tiveram as devidas participações e tentaram aparecer um pouco além, como Juliano Cazarré como um policial brucutu ferido em batalha, Letícia Lima como a comandante autoritária Priscila do batalhão, e até Evelyn Castro como uma motorista de aplicativo exagerada, mas ficou a cargo de Falcão sem suas roupas coloridas chamar um pouco mais de atenção como o político palhaço que trafica drogas dentro de rapadura, ou seja, fez piada com a política nacional, mas o personagem não funcionou.
Visualmente o longa até brincou bem em galpões policiais, em uma cidadezinha pacata no interior do Ceará, nas ruas da Liberdade em São Paulo, num restaurante oriental, e sempre usando de poucos elementos cênicos brincaram com o que tinha ao redor, como toalhas e paus para luta, uma grande quantidade de armamento para as cenas de tiroteio, mas poderiam certamente ter caprichado um pouco mais nos uniformes dos policiais para não parecer adesivos colados, nos processos de continuidade e tudo mais, que aí mostraria algum serviço pelo menos.
E é isso pessoal, não vou ficar falando muito, afinal vou direto ao ponto dizendo que é uma trama que não agrada de forma alguma, pelo menos para o gosto de quem prefere uma comédia que faça rir naturalmente, ou que apele para algo forçado que provoque o riso realmente, e não apenas trejeitos e coisas jogadas para o ar, mas isso é algo que alguns podem até questionar, pois tem quem irá rir das bobeiras da trama, então apenas ressalvo que vejam por conta própria, pois não recomendo. Bem é isso, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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