Aparentemente pelo currículo do diretor Adrian Langley ele é uma máquina de produção de filmes, fazendo uma média de 2 a 3 filmes por ano, mas esse foi o primeiro que confiro dele, e posso dizer que ele tem uma boa mão para o estilo de suspense, pois conseguiu manter intrigado durante quase todo o longa, e principalmente foi seguro nas escolhas para que seu filme não ficasse tão solto. Claro que como disse no começo a trama tem algumas falhas que entregam facilmente algumas dúvidas, e o resultado nem chega a ser tão surpreendente por esse motivo, mas quem não notar tão rapidamente certamente irá se envolver bastante e curtir toda a teia de situações. Outro detalhe talvez fosse melhorar um pouco mais os detalhes para que o filme ficasse um pouco mais tenso, mas isso é uma opinião de estilo, e aqui por ser um filme que foi feito para a TV, não quiseram ir muito além, mas poderiam, pois seria daqueles filmes que várias surpresas pegariam a todos em cada novo momento de virada.
Sobre as atuações vale pontuar bem o trabalho de Erin Karpluk com sua Judy, pois a atriz foi bem expressiva, trabalhou bem todo o mistério, e principalmente fez trejeitos abertos de dúvidas, que geralmente pedem bem nesse estilo de filme, e o acerto foi bem marcante. Ryan Robbins exagerou um pouco no estilo de seu Steve, sendo daqueles xerifes que ficamos com dúvidas se ele também não está envolvido, além claro de ser ex-marido da protagonista, ou seja, o ator foi direto nos traquejos e chamou a atenção até mais do que seria comum de ver. Karen Cliche teve bons momentos com sua Alice, mas precisaria de mais tempo de tela para chamar atenção, pois ficou muito subjetiva em seus momentos e não entrou de cara como poderia, mas teve um bom fechamento e isso é o que importa. Quanto aos demais, a maioria foi apenas elemento de conexão, mas os jovens Morgan Kohan e Bradley Hamilton fizeram bem sua Abbey e Daniel, trabalhando bem o casalzinho romântico, e claro o desespero com todas as mortes, mas sem muito destaque.
Visualmente a trama tem uma boa pegada, e chega a ser até bonita demais a locação escolhida numa grande época de neve junto com paisagens mais fechadas, trabalhando bem a delegacia e a casa da protagonista em várias idas e vindas, além de a todo momento ir mostrando mais partes do acidente no passado, sendo que a cada reviravolta e claro com as mortes aparecendo cada vez mais perto da protagonista, todo o ambiente completo vai se revelando, ou seja, a equipe de arte fez bem o estilo e foi liberando tudo aos poucos numa boa interação.
Enfim, está longe de ser um longa perfeito do estilo, mas tem bons momentos, nos deixa intrigados por um bom tempo, e principalmente tem um envolvimento misterioso, ou seja, tudo o que gostamos de ver no gênero, e assim sendo vale a recomendação para conferirem. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
Tem um erro de gravação na última cena, do tiro no galpão. Tem uma mão que aparece do lado direito da tela.
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