Esse é o primeiro longa dos diretores e roteiristas Michael Rianda e Jeff Rowe, mas se eles seguirem essa linha insana de quebra da quarta parede e brincando muito com toda a trama, certamente muitos outros bons filmes virão, pois mesmo sendo algo completamente maluco, o resultado acaba sendo empolgante de ver, diverte do começo ao fim, e principalmente trabalha o mote entregando uma mensagem bonita para emocionar a todos. Ou seja, é o resultado da direção foi de brincar com muitas técnicas, de entregar algo criativo sem precisar pensar muito, e principalmente envolver mostrando talvez os malefícios da tecnologia, e que sem segurar muitas bases vai divertindo num crescente bem claro de sínteses, e o resultado acaba funcionando demais, não sendo algo que tenha grandiosas texturas como muitas animações andam aparecendo, nem sendo um filme que vai ficar num âmbito memorável, mas o que ambos entregaram foi um filme sincero, maluco e divertido, e isso basta como adendo de uma boa animação.
Sobre os personagens tivemos bons momentos com todos da família, desde o cachorrinho esquisito da raça que os robôs não conseguem identificar se é um cão, um porco ou um pão de forma, passando pelo garotinho aficionado por dinossauros, chegando na garota Katie que é desde pequena uma cineasta amadora apaixonada por vídeos e edições usando o cachorro como protagonista de suas loucuras, até chegarmos na mãe professora extremamente no meio do caminho da garota e do pai, que é daqueles bem rústicos que não consegue sequer ter qualquer apreço por tecnologias, ou seja, um grupo bem eclético que numa viagem de carro pode acontecer tudo, e aí entra o criador da tecnologia toda no melhor estilo Steve Jobs de shows de apresentações de suas criações, a inteligência artificial Pal muito carismática e rebelde, e claro os robôs bons e ruins, destacando claro Deborahbot e Eric pelas loucuras que acabam fazendo junto da família. Ou seja, a equipe criativa foi bem coerente com tudo e soube dar nuances bem diferentes para cada um funcionar e envolver o público, que mesmo achando tudo bem maluco vai se conectar com cada um de uma forma diferente.
O visual da trama é completamente maluco, juntando uma história que já sai completamente do eixo com filtros de celulares, colagens, montagens de elementos e emojis, trabalhando algo que sai até do eixo de uma animação simples não recaindo tanto para texturas como a maioria das animações ultimamente tem feito, mas sim para um filme mais simples de técnicas, mas que elabora tão bem todo o conteúdo criativo, misturando com imagens do youtube, memes, e tudo mais que fosse possível para aliar criatividade com ambiente de road-movie e aventura, num resultado bem colorido que certamente conquistará a todos.
Enfim, pelo trailer eu jurava que seria um filme bem bobo e que não funcionaria de forma alguma, mas ao assistir o longa por completo fui me conectando com a vida da garotinha, rindo demais de todas as situações e diálogos colocados, que no final já estava extremamente envolvido com tudo e se divertindo demais com a ideia completa da trama, ou seja, é daqueles que certamente irei recomendar mais para frente quando me perguntarem uma animação bem gostosa e divertida de conferir. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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