A sinopse nos conta que Tom Buckingham, um operador das forças especiais, está levando a Dra. Sophie Hart de Londres a Paris para propor casamento. Quando o trem está dentro do Túnel do Canal, Grace Lewis e sua equipe de criminosos de guerra fortemente armados apreendem o trem e mantêm centenas de passageiros como reféns. Grace ameaça expor os segredos mais obscuros do governo britânico e explodir o Túnel do Canal se seus pedidos de resgate não forem atendidos. Desarmado e isolado de sua equipe de contraterror, Tom é a única esperança que Sophie e os outros passageiros têm de sobreviver.
O mais bacana de tudo é que o filme é baseado no livro do ex-operador do SAS (serviço aéreo especial britânico) Andy McNab, e que junto de Laurence Malkin acabou desenvolvendo um bom roteiro de ação que nas mãos do diretor Magnus Martens acabou ficando ágil e bem interessante de ser conferido, não tendo espaço para situações de reflexões, e contando apenas com alguns momentos meio que romantizados para o protagonista tentar entender seu amor, mas que facilmente fica em segundo plano até as cenas finais. Ou seja, é daqueles longas que são bem trabalhados, que temos várias situações absurdas que a pessoa voa após uma explosão e só tem algumas escoriações, ou então leva facadas e tiros e tudo continua bem, mas que quem gosta do estilo vai se divertir e empolgar, ficando até com vontade de ver a continuação que aparentemente ficou mostrada nas cenas finais, e sendo assim, mesmo sendo praticamente o primeiro longa do diretor (antes fez várias séries), ele mostrou atitude e foi bem coerente com tudo o que fez na trama, aliás, gastou um belo orçamento com tudo o que é explodido, e com as locações escolhidas (embora as cenas no túnel não pareçam terem sido filmadas realmente dentro do Eurotúnel.
Sobre as atuações, temos diversos personagens e atores famosos na trama e todos foram bem expressivos nos atos que precisaram aparecer, o que mostra também um bom resultado da direção, mas basicamente tenho de falar claro de Sam Heughan que trabalhou muito bem seu Tom, cheio de atos imponentes, boas dinâmicas, e principalmente se jogando bastante nos atos mais intensos, valendo muito tudo o que fez, e se mostrado como um belo ator de ação. Ruby Rose entregou uma Grace violentíssima, sem escrúpulos nenhum, e determinada nos seus atos, aliás como é falado no começo do filme os cisnes são psicopatas, e ela mostra bem essa atitude do começo ao fim, cheia de trejeitos e expressões bem marcantes sendo uma grata surpresa até nas cenas de luta no final. Hannah John-Kamen trabalhou sua Sophie com intensidade, sendo praticamente aqueles personagens que acabam atrapalhando os protagonistas a explodirem tudo por estarem no meio, mas fez bons atos, e agradou de certa forma. Quanto aos demais, tivemos bons atos de Tom Hopper com seu Declan misterioso e imponente, mas que desandou um pouco de atitudes, e Andy Serkis como um Clements bem rígido e maluco de certa forma como qualquer grande nome no meio de negociações.
Visualmente a trama é bem imponente, contando com bons efeitos visuais, trabalhando técnicas e desenvoltura, porem alguns atos apareceram a falsidade, tanto que dá para perceber que não filmaram dentro do túnel realmente, usando até um trem mais destruído que talvez até tenha sido construído apenas para o longa, mas temos bons armamentos, boas explosões e até locações externas bem interessantes que acabam agradando e dando um bom tom. Ou seja, a equipe de arte trabalhou bem demais, conseguindo representar toda a situação e envolver o público que gosta do estilo.
Enfim, é um filme bem tradicional do estilo, que certamente vai agradar quem gosta de muita ação e não liga para alguns absurdos, e assim sendo vale bastante a conferida. Bem é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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