O mais bacana de tudo é que como o diretor Walt Becker já trabalhou bem com o misto entre animação e atores em "Alvin e os Esquilos: Na Estrada" lá em 2015, aqui ele já pode usar bem o seu conhecimento para que tudo fizesse bastante sentido, tanto que algumas cenas ficamos até nos perguntando como conseguiu tanta dinâmica e coesão para um bicho imenso sair trombando em tudo, ou então na cena com outros cachorros reais (como no apartamento do garotinho ou no veterinário) para que eles olhassem certinho para aquele objeto imenso que não é um cachorro real, e assim toda a técnica empregada, toda a desenvoltura da história que mesmo bobinha diverte e emociona, e todo o ambiente passa a funcionar mesmo que saibamos que muito ali é computação, porém o entretenimento agrada desde os mais velhos, até os menorzinhos que conversam com o cachorro e dão risada das bagunças que ele apronta, ou seja, é um bom acerto dentro da proposta e assim mostra que o diretor foi no ponto certo que a trama precisava pro público-alvo.
Sobre as atuações, diria que é melhor falar das personalidades, afinal como só veio dublado para os cinemas do interior, todas as vozes e entonações são as que ouvimos em todos os filmes, então é de praxe tons estranhos, mas é bacana ver a garotinha bem emocionada com seu cachorro, ao ponto que Darby Camp soube dosar bem seus atos e parecer até mais nova, pois já anda fazendo papeis mais juvenis, e aqui ficou como alguém de pouca idade em cena. Quanto a Jack Whitehall ele fez um papel bem cômico e forçado como o tio da garotinha, mas fez bons trejeitos e aparentou se dar muito bem com a computação nos diversos atos seus, e assim acertou bem no traquejo pelo menos. Quanto do vilão vivido por Tony Hale, como sempre em longas infantis é um personagem bobo que quer algo tão sem noção, mas que pra isso precisa tirar algo dos protagonistas, e as caras e bocas que o ator faz é algo muito sem noção. Quanto aos demais vale o destaque para o garotinho Izaac Wang, que já vem entregando bons papeis em diversos filmes, principalmente pelo carisma que transmite, e aqui o seu Owen é bem simpático dentro da trama.
Visualmente o longa brinca bastante com os parques de Nova York, com as bolas humanas que viram a grande atração para o cachorrão brincar, temos alguns momentos de muito quebra-quebra dentro do pequeno apartamento com o cão gigante desengonçado que senta em tudo, pega o que vê pelo caminho e sai bagunçando bastante, afinal é apenas um filhote que cresceu bastante, e ainda temos uma empresa de genética bem interessante, com umas experiências bem malucas com ovelhas, temos uma boa cena num veterinário, e muitos momentos nas ruas, inclusive com a garotinha "cavalgando" o enorme cão. E quanto da computação, diria que foi bem trabalhada, pois as texturas não deixaram nada a desejar com um cachorro labrador real, apenas sendo vermelho e bem maior, e que trombando nas coisas fizeram bons reflexos de cena, o que é legal de ver.
Enfim, é um filme bem bacana que passa longe de ser memorável, mas que como já disse serve bem de passatempo, encaixa bem na diversão do público-alvo que são os pequeninos que gostam de cachorros, e a interação ficou bem feita, e sendo assim vale a recomendação mesmo sendo bem bobinho, mas precisava de um filme leve hoje para limpar a mente, então fica a dica para todos. Bem é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais textos, então abraços e até logo mais.
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