Passaram-se oito anos desde que o diretor Arie Posin fez seu último longa bem chatinho ("Uma Nova Chance Para Amar"), e diria que esse tempo foi suficiente para que ele estudasse mais o mundo dos romances e conseguisse encontrar um roteiro interessante para filmar e entregar uma paixão bonita e interessante de ser vista como a que o escritor e roteirista Marc Klein fez, pois o estilo de ambos se conectou de uma forma bem trabalhada e que usando de um artifício que alguns julgam existir realmente de uma possibilidade de conversar com alguém que já morreu, e brincando ainda mais com toda essa forma de sentimento, o resultado até impressiona bastante (claro tirando alguns efeitos fantasmas exageradíssimos que foram usados para que o carro chegasse aonde queriam no final!). Ou seja, é um filme bonito e até gostoso de conferir, que tem uma pegada romântica, tem um ar de suspense, e é bonito dentro da essência que desejavam mostrar, sendo um roteiro simples e efetivo, que o diretor não quis ousar demais e fez dar certo, valendo tanto para o público cativo dos romances da Netflix, quanto para quem curte algo não tão docinho, e assim agrada a todos.
Sobre as atuações como citei no começo o clássico "Ghost", fiquei até surpreso com a semelhança do protagonista Kyle Allen com Patrick Swayze no filme em questão, e o jovem entregou bons atos de seu Skylar, com cenas e falas clássicas de galã juvenil, e que sem forçar exageros que saíssem muito do que o papel pedia acabou envolvendo bem a jovem protagonista para si, mostrando um ar simples, porém bem colocado, o que acaba agradando sem ser algo surpreendente demais, no qual o rapaz que já está acostumado com outros longas do estilo demonstra que vai ainda muito longe. Já Joey King é a rainha dos romances da companhia, e aqui sua Tessa não ficou tão ingênua de estilo, com uma personalidade mais fechada para romances, sem conseguir dizer a frase tradicional de todo filme do gênero por tudo que viveu, e a jovem se sai bem com esse ar mais fechado, tendo boas desenvolturas, passando sensações, e agradando com isso, ou seja, vai fazer muitos outros romances e deve agradar mais, afinal sabe cativar e tem carisma para isso. Quanto aos demais, vale o destaque para a divertida amiga da protagonista Shannon vivida por Celeste O'Connor por desejar viver uma caça-fantasma junto da amiga, e também para Donna Biscoe que dá as devidas nuances de espíritos para a protagonista, tendo um envolvimento rápido, porém bem conectado com tudo.
Quanto do visual da trama, como estamos falando de um longa que trabalha fotografia, espiritismo e romance, foram perfeitos nas escolhas das locações, das luzes de contraplano para dar as nuances envolventes das imagens, e trabalhando desde um hotel abandonado, um lago bem bonito e amplo, cenas na praia, em um farol, um restaurante simples e bonito, um cinema de rua clássico, e também contando com cenas em hospitais e num estúdio de fotografia no quarto da jovem, tudo passa a fazer parte do ambiente, todos os elementos são bem encaixados, e o resultado flui demais nesse sentido, ainda que brinque com elementos em preto e branco fazendo um bom sentido também para a trama.
Outro ponto bem interessante da produção ficou a cargo da trilha sonora incrível que deu ritmo para o filme e também muito envolvimento nas escolhas, e assim sendo deixo aqui o link para todos curtirem após a conferida.
Enfim, é um filme que quem gosta do estilo vai curtir bastante, e que funciona bem dentro da proposta, dando destaque criativo para o fechamento explicativo que a garota dá para as devidas nuances do que são fantasmas nas sua vida e nas suas fotos, que envolve demais na forma escolhida. E dessa forma recomendo o longa para todos, não sendo algo memorável, mas que tem um bom envolvimento e um bom funcionamento do começo ao fim. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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