Diria que o diretor Carey Williams foi bem preciso na formatação de seu longa, pois o texto de K.D. Dávilla é tão amplo e cheio de nuances, que certamente será utilizado em discussões futuras sobre o tema, afinal a discussão de racismo, de limites e principalmente de atitudes é algo que sempre pode ser determinante para relações, e colocar isso em pauta é um dever de escolas, de pais, de comunidades e tudo mais, então ele conseguiu pegar um tema fortíssimo e dar um certo ar descontraído para ir além no vértice completo, ao ponto que seu filme poderia ser completamente diferente, está sendo vendido de uma forma bem diferente, e até muitos irão dar o play sem esperar nem metade do que verão na tela, e isso é muito bom, pois acredito que muitos ao saber sobre a temática completa é capaz de pular o filme, e a recomendação é que vejam, que entendam que muitos acham que nunca vai acontecer com ele, e principalmente a cena final com desculpinhas é algo que ninguém merece, então não seja uma Maggie, e seja feliz.
Sobre as atuações, talvez Donald Elise Watkins pudesse ter se soltado um pouco mais com seu Kunle para que ele tivesse algumas nuances a mais, pois ficou parecendo que o jovem estava muito amarrado no texto e não presente na desenvoltura completa, ficando um pouco aquém do que poderia fazer para surpreender realmente, mas finalizou bem, e é isso o que importa. Já por outro lado, RJ Cyler se soltou tanto que seu Sean parecia estar realmente sob efeito de drogas na trama, e isso é um risco gigante, mas teve momentos marcantes bem colocados, e assim acaba agradando mais do que falhando. O melhor ato de Sebastian Chacon na produção é o que está dentro do carro tentando bater um papo com a jovem mais tonta que tudo, pois seu personagem Carlos é meio bobão e sem noção, então o estilo ali combinou bem e teve as devidas nuances que precisava para não ser jogado demais, ou seja, foi bem no que fez. Falando na garota, Maddie Nichols parecia uma boneca de pano com sua Emma, daquelas que vão caindo sem ficar presas em nada, e basicamente só teve atos de movimento, não chamando tanta atenção em seu diálogos e expressões, mas foi bem no que precisava fazer. Já sua irmã na produção, Sabrina Carpenter foi meio gritante demais com sua Maddie, ao ponto que soou até exagerada em alguns atos, e saindo um pouco demais do eixo comum de acontecer, mas serviu bem de exemplo do que não se fazer numa situação, e tanto ela, como os vizinhos do bairro lá com plaquinhas apenas de "Black Lives Matter" apenas fingem não ser racistas, mas na hora mesmo do vamos ver, tão lá sentando a porrada.
Sobre as atuações, talvez Donald Elise Watkins pudesse ter se soltado um pouco mais com seu Kunle para que ele tivesse algumas nuances a mais, pois ficou parecendo que o jovem estava muito amarrado no texto e não presente na desenvoltura completa, ficando um pouco aquém do que poderia fazer para surpreender realmente, mas finalizou bem, e é isso o que importa. Já por outro lado, RJ Cyler se soltou tanto que seu Sean parecia estar realmente sob efeito de drogas na trama, e isso é um risco gigante, mas teve momentos marcantes bem colocados, e assim acaba agradando mais do que falhando. O melhor ato de Sebastian Chacon na produção é o que está dentro do carro tentando bater um papo com a jovem mais tonta que tudo, pois seu personagem Carlos é meio bobão e sem noção, então o estilo ali combinou bem e teve as devidas nuances que precisava para não ser jogado demais, ou seja, foi bem no que fez. Falando na garota, Maddie Nichols parecia uma boneca de pano com sua Emma, daquelas que vão caindo sem ficar presas em nada, e basicamente só teve atos de movimento, não chamando tanta atenção em seu diálogos e expressões, mas foi bem no que precisava fazer. Já sua irmã na produção, Sabrina Carpenter foi meio gritante demais com sua Maddie, ao ponto que soou até exagerada em alguns atos, e saindo um pouco demais do eixo comum de acontecer, mas serviu bem de exemplo do que não se fazer numa situação, e tanto ela, como os vizinhos do bairro lá com plaquinhas apenas de "Black Lives Matter" apenas fingem não ser racistas, mas na hora mesmo do vamos ver, tão lá sentando a porrada.
Visualmente o longa não tem grandes ápices, ficando quase que o tempo todo dentro do carro com a moça bêbada e diversas discussões rolando, um dos protagonistas o tempo todo com seu cigarro eletrônico, algumas tomadas em bairros mais tradicionais com as famosas câmeras de segurança e algumas mensagens jogadas que já falei acima, um bairro mais do gueto, com vários atores jogando e fumando, mas que saem desesperados ao menor risco de dar uma merda enorme, várias festas de fraternidades, e claro as duas cenas mais icônicas na floresta com a garota fugindo e os amigos chegando, e depois a perseguição até o hospital, aonde vemos situações fortíssimas e imponentes rolando, para depois termos um alívio mais emocional no laboratório e na cena de fechamento, mostrando que a equipe de arte não foi muito forte, mas soube dosar cada detalhe de uma forma bem coerente.
Enfim, pode até não ser um filme genial, pode ter vários defeitos de execução e de expressividade dos atores, mas é um tema que tem de ser levado em pauta sempre que possível, pois a cada dia o povo anda mais violento e sem noção, então qualquer detalhe sempre vai recair para o lado mais fraco, e o medo é real em determinada população, então fica a dica para ver a trama como uma grande análise, e claro para que seja visto em grupos de discussões, afinal é a melhor forma de ver um filme desse estilo. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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