Inclusive a direção aqui é do mesmo Andrew Traucki que vem refazendo seus longas de sucesso da época, agora com os crocodilos, e já está pronto para sair esse ano ainda outro de tubarões, que fez sucesso em 2010 ("Perigo em Alto Mar") com quem curte esse estilo, ou seja, revisitar o passado sempre é uma boa opção. Porém se lá no começo dos anos 2000 essa ideia era bacana, não tendo tanta computação e usando mais efeitos práticos, aqui soou um pouco mais apelativo, e não dando para crer que o bichão daquele tamanho todo passaria pelos buracos atrás deles, mas a trama ficou interessante, violenta e bem colocada, ao ponto que quem curtir o estilo vai se divertir, mas certamente poderiam ter trabalhado um pouco mais com tudo, e a história secundária da traição ser menos boba. E claro, poderiam ter feito um finalzinho melhor, pois é absurdo o que acontece quando os sobreviventes saem da caverna, e depois rola algo que nem o pior motorista do mundo faria.
Nem sei se quero falar das atuações, pois é algo completamente dispensável em longas desse estilo, pois dificilmente torcemos para alguém se dar bem, já que sempre são atores bem fracos e fazem caras e bocas sabendo que vão morrer comidos pelo bicho, então Jessica McNamee até teve algumas expressões certeiras de medo e desespero com sua Jennifer, além de expressar desgosto ao saber da traição. Luke Mitchell fez com seu Eric o tradicional maluco aventureiro que quer entrar na água, ir lutar com o bicho, buscar caminhos alternativos e tudo mais, mas que a maioria da mulherada na sala vai torcer pra que comam ele em 30s após a moça ver a foto e perceber tudo. Amali Golden fez de sua Yolanda aquela mulher com jeitinho bobo, mas que também não é santa, e que nem expressa um pouco de temor do bicho. O pobre Benjamin Hoetjes levou seu Viktor com problema respiratório para um lugar claustrofóbico, e só por isso já é maluco o suficiente, mas fez caras de morto bem antes de estar sendo comido. O malucão da parada Anthony J. Sharpe fez seu Cash super descolado, mas bastou a água se mexer já estava se borrando inteiro, e claro que foi quem mais fez o povo rir com tudo. E só, pois os japoneses apenas abriram o filme com desespero, caíram e já eram, ou seja, ninguém fez nada de demais em cena.
Visualmente acredito que não filmaram numa caverna real, mas conseguiram passar uma boa impressão estranha do ambiente, tendo muito pouco para mostrar com uma água bem turva aonde só viam o crocodilo quando já estava pronto para comer a pessoa, então tivemos claro os elementos de exploração de cavernas com cordas, lanternas e afins, mochilas, a bombinha de asma do rapaz, um facão e claro um revólver para ser usado da maneira mais idiota possível, ou seja, fizeram o básico se foram realmente para uma caverna, e se recriaram a caverna foram bem produtivos que ficou convincente, já o crocodilo poderiam ter dado um realismo melhor para ele, pois é notável a computação nas cenas de come-come.
Enfim, é um filme que poderia ser muito melhor, que já vimos coisas bem semelhantes, mas que serve como uma boa pipoca de um passatempo para rir dos personagens morrendo, então tirando o final idiota e a história secundária, o restante vale a conferida deitado no sofá. E sendo assim fica minha recomendação como um bom filme mediano, e nada mais. Eu fico por aqui hoje pessoal, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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