Em sua estreia na direção de longas S.K. Dale foi meio exagerado no que pretendia entregar, mas simplório demais para um filme de terror de baixo orçamento, pois daria para focar mais em cenas mais impressionantes, e também colocar um realismo maior com alguém que conseguisse carregar mais o corpo, ou talvez um marido mais mirrado, mas escolheram dois atores completamente opostos e isso acabou ficando estranho, além claro de uma desenvoltura meio que sem nexo nas buscas malucas da dupla de assaltantes, pois fizeram cenas bobas e meio que sem perceber qualquer coisa ao seu redor, de forma que o filme facilmente poderia ter explosões mais convincentes de situações, poderiam ter forçado mais no sangue, e até mais em cenas de brigas, que talvez chamaria mais atenção e cometeriam bem menos erros, mas como é o famoso erro de principiante deverá aprender com isso, e quem sabe num próximo melhore, além de que o roteiro também é de um iniciante no estilo, então poderiam ter trabalhado mais todos os detalhes no desenvolvimento e assim o resultado iria mais além.
Sobre as atuações, diria que Megan Fox até tentou não soar artificial nas cenas de sua Emma, mas é notável que o esforço que provavelmente lhe deram para carregar um peso acabou cansando a protagonista, e em alguns atos ela nem entrega mais trejeitos, e sim suspiros apenas, mas ao menos não cometeu gafes nesse sentido, porém ela não vai muito além nas cenas que não precisava explodir, e isso é estranho de ver, já que a atriz vai bem aonde não era necessário, e falha aonde era mais fácil, ficando sempre no meio do caminho. Callan Mulvey é daqueles assaltantes raiz que não usa armas de fogo, vai só na facada com seu Bobby, e a qualquer ato vai lá e tira uma da calça, o que acaba sendo engraçado de ver, e funciona para o gênero, mas é muito bobo de trejeitos, nem aparentando o ar malvado que era necessário, tendo apenas uma atitude imponente nos atos finais, aí já não dava para salvar tanto o seu personagem. O marido vivido por Eoin Macken na verdade foi clonado para um boneco (assim eu espero), pois aparece apenas nas cenas imponentes do começo com olhares densos e situações propícias de já saber tudo, mas depois que se mata, é arrastado, jogado e tudo mais, então se não colocaram um boneco, coitado do dublê do ator, pois sofreu! Jack Roth ficou ainda mais bobo como o parceiro assustado do vilão, fazendo cenas exageradas e forçadas, mas com um pouco mais de sentido, e assim ele ficou no meio do caminho, sem ir muito além. Ainda tivemos o amante da protagonista vivido por Aml Ameen, mas apareceu em duas cenas sem fazer muita coisa, e assim sendo não enfeitou nem nada.
Visualmente o longa tem um ar interessante por toda a proposta romântica do restaurante, da casa no lago cheia de velas e flores e o ar friozinho interessante no primeiro momento com as fotos sendo exibidas numa sala de revelação interessante e tudo mais, mas o segundo ato já muda tudo com fotos do amante e do ex-namorado, muito sangue, o frio congelando tudo lá fora, poucas armas, alguns tacos usados como arma, e toda a simbologia do vestido sendo usado para arrastar, ou seja, criaram bons elementos cênicos para tudo, e o resultado até chama um pouco de atenção para a produção, mas nada que marcasse muito realmente.
Enfim, é um filme razoável bem mediano, que assusta em algumas surpresas, mas que não chega a ser um terror chocante como poderia, pois como disse no começo tem falhas demais durante toda a trama, e sendo assim ficamos mais bravos do que felizes com o resultado completo, ou seja, fica a recomendação para conferida só se você não repara em erros, senão a chance de reclamar de tudo é bem alta, e é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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