Muito está se falando de John Lasseter, afinal é um tremendo nome no mundo das animações, mas a diretora Peggy Holmes também foi muito bem em "Tinker Bell e o Segredo das Fadas" e "Tinker Bell: Fadas e Piratas", ao ponto que ela conseguiu dominar muito bem técnicas, texturas e principalmente uma ótima história, que foi bem desenvolvida e acaba envolvendo demais com toda a sina de pessoas sem sorte, pessoas muito sortudas, e claro os vários amuletos, que estão todos bem representados, como é feito a distribuição, e tudo mais, ou seja, é daqueles filmes que vemos num primeiro momento achando que vai ser bobinho, e logo nos vemos emocionados com as morais inseridas. Ou seja, se o Lasseter levar a qualidade dos textos que pegava na Pixar e colocar na Skydance que sempre fez grandiosos filmes live-action, podem esperar que em breve veremos o estúdio decolar demais, pois sem estar preso a necessidades que a Disney exige de suas produções, e colocando grandes artistas, tudo é possível, como acabou acontecendo aqui, aonde vemos personagens diferenciados, e boas sacadas contando ainda com uma emoção forte bem trabalhada.
Sobre os personagens, assisti ao filme legendado com as vozes originais de Eva Noblezada, Simon Pegg, Whoopi Goldberg, Jane Fonda, entre outros, mas vi alguns atos depois com a dublagem de Gregório Duvivier e está bem legal também, afinal ele brinca bastante com os trejeitos do gato Bob, ou seja, vale ver em ambas as versões, pois o personagem é muito bom, cheio de traquejos e boas desenvolturas, e a garota Sam é daquelas azaradas de nível máximo, que consegue nos cativar com as coisas que faz cheia de tropeços. Além dos protagonistas tivemos bons personagens com Babe, a Dragão, com Jeff, o Unicórnio, e até mesmo com a dura Capitão, e claro com a simpatia de Gerry, ou seja, um grupo perfeito que foi muito bem desenhado, e com formas bem tridimensionais que agradam e envolvem demais com as piadas, com os trejeitos e claro com as texturas dentro de todo o processo, mostrando algo que poucas equipes de animação se preocupam sem ser a famosa Pixar.
Visualmente o longa é bem bacana de ver, com ambientes muito bem trabalhados como a loja que a jovem vai trabalhar, a simbologia do orfanato e suas visitas, mas principalmente ao ir para a Terra da Sorte vemos coisas incríveis, cenas com muito movimento, passarelas móveis bem orquestradas, e até mesmo na Terra do Azar temos a brincadeira das passarelas, mas com muito mais problemas, tivemos sacadas dentro da área do azar com pisar no cocô do cachorro e seus vários tipos, na sorte vemos os coelhos controlando as máquinas, os porcos criando cristais, e toda uma máquina de envio aleatório de sorte e azar para os humanos muito bem sacada, além claro dos duendes, unicórnios e no lado azarado os trasgos e raízes bem fofos também embora com ares monstruosos, ou seja, tudo muito bem trabalhado, com boas texturas e movimentações. Só é uma pena que não foi para os cinemas em 3D, pois valeria a pena com tudo o que voa pelos ares, devendo dar uma boa funcionalidade.
Algo que achei que faltou foi trabalhar mais algumas canções, sem ser a da jovem protagonista que canta no começo com a garotinha e depois dança com os coelhinhos (numa das cenas mais legais do filme), mas não é nada que atrapalhe, muito menos dê falta de ritmo para a trama, só seria mais bacana de envolver a todos além do que é mostrado na tela.
Enfim, dei o play realmente por sorte, pois nem tinha ouvido falar nada da produção, apenas pareceu interessante e fui ver, e para minha surpresa foi incrível, tendo bem poucas falhas, a principal de um miolo meio devagar, mas como tudo se conecta muito bem passa de uma forma que nem chega a incomodar, então recomendo demais para todos que gostam de uma boa animação, e claro para todos verem com as crianças em casa, então fica a dica, e eu fico por aqui hoje, torcendo para amanhã dar novamente sorte com outro play, então abraços e até logo mais.
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