A sinopse nos conta que após um trágico acidente que matou seu filho, Rachel e Anthony decidem se mudar e se concentrar em seu filho gêmeo sobrevivente, Elliot. O que começa como um tempo de cura e isolamento no campo escandinavo se transforma em uma batalha desesperada pela alma de seu filho, quando uma entidade que afirma ser seu irmão gêmeo morto assume Elliot.
Diria que o diretor Taneli Mustonen trabalhou muito bem a história criada, pois ele conseguiu nos enganar bastante dentro da ideia toda ao ponto de seguirmos os protagonista de uma forma diferente de tudo, e estarmos completamente crentes da ideia que a protagonista nos envolve, de tal forma que em momento algum pensamos no verdadeiro acontecimento. Ou seja, embora seja uma história simples, sem grandiosas reviravoltas no miolo, o resultado é de certa forma surpreendente e funcional, pois e treva muita personalidade, e as dinâmicas funcionam como devem ser, trabalhando tudo com muita segurança na ideia, e principalmente causando algumas sensações, sejam elas estranhas ou não, e isso é bom para um filme de terror.
Quanto das atuações, o que posso adiantar sem dar spoilers é que Teresa Palmer soube brincar bastante com sua Rachel, de tal forma que passa bem o ar de luto, a tristeza no semblante, e principalmente o desespero frente a tudo o que está acontecendo com seu filho, e dessa forma nós convence demais, sensibilizando e passando carisma com tudo o que vai ocorrendo com ela, ou seja, acertou bem. Steven Cree passou um ar meio estranho demais com tudo o que faz com seu Anthony, ao ponto que não desconfiamos de nada, mas certamente se assistirmos o longa uma segunda vez iremos notar totalmente, ou seja, foi estranho, mas acertivo demais. O garotinho Tristan Ruggeri fez seus Elliot/Nathan bem introspectivos, porém no final o jovem chega a ser explosivo e chama bem para tudo o que faz, mas poderia ter mais dele no filme para assustar mais. Agora quanto aos demais, a maioria é praticamente muda, só expressando ares e olhares para a família, não impactando de certa forma, valendo o destaque para os floreios e trejeitos que Barbara Margem faz com sua Helen, porém com o final escolhido acabou sendo bobagem e loucura mesmo suas falas, então ficou uma personagem meio que desconexa demais.
Visualmente a equipe de arte brincou com névoas, com uma casa meio isolada, barulhenta, cheia de degraus e cômodos ocultos, e claro incorporando bastante alguns atos com os rituais dentro de sonhos e abstrações da protagonista, sempre nos levando para a ideia dos cultos pagãos, ou seja, enganaram bem, e foram bem criativos.
Enfim, é um filme razoável, que até a penúltima cena estava de mediano para ruim, mas virou completamente para algo muito melhor e bem encaixado, agradando quem gosta de filmes que não assustam tanto, e assim sendo fica a dica para o resultado final mesmo. E é isso meus amigos, eu fico por aqui agora, mas vou conferir mais um longa hoje, então abraços e até logo mais.
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