Acredito que vá demorar para que o diretor Pedro Antônio volte a entregar uma boa trama como fez no primeiro "Um Tio Quase Perfeito", aonde ele soube dosar o humor e mesmo apelando em alguns momentos fez rir com sutilezas e cenas bem encaixas, bem diferente do que entregou na continuação e nos dois exemplares de "Tô Ryca!", pois ele enxergou que esse estilo funciona, ou melhor funcionava bem em séries, mas dentro do cinema nacional já não anda mais com a mesma explosão, tanto que a maioria dos longas que tem trabalhado dessa forma exagerada não tem atraído tanto público. Claro que aqui ele brincou com alguns motes bem fortes que andam acontecendo no mundo, do múltiplo trabalho, duplas jornadas para ganhar dinheiro e ajudar a família nas empreitadas, mas facilmente daria para ter feito cenas menos escrachadas, pois em nenhum lugar existiria algo tão apelativo assim. Ou seja, não é um filme ruim por mostrar o que uma pessoa desempregada aceita fazer para se manter, os conflitos que ocorrem em empresas familiares por não haver uma negociação boa para todos, e claro os abusos em ambos os casos, mas faltou um pouco mais de realismo e menos forçar a barra com dancinhas e tudo mais, e principalmente fazer rir sem precisar apelar, afinal um bom diretor de comédia usa artifícios engraçados que funcionam bem sem precisar apelar, e aqui ele nem assim conseguiu puxar o riso.
Sobre as atuações tenho de dar muito destaque para o esforço de Fabiana Karla para com sua Pérola, pois a atriz se entregou completamente ao papel, fez trejeitos de desgosto que vou considerar como sendo pelas coisas ruins que a personagem vive, e não por ter de fazer aquilo como atriz, e assim acabamos vendo ela fantasiada de tudo quanto é coisa, animando festas, e fazendo caras, bocas e danças num programa culinário, o que fez bem, mas faltou um pouco mais de liberarem ela para colocar mais piadas, ou trejeitos cômicos, pois aí sairia melhor o resultado. Agora se falarmos da química da protagonista com Mouhamed Harfouch com seu Lugão, aí o ponto positivo vai lá nas alturas, pois o jovem foi muito bem trabalhado no apaixonado que é jogado para a friendzone, fez trejeitos daqueles que fazem de tudo para a mulher de sua vida, e envolve bastante quando está junto da protagonista, ou seja, é um bom nome para ficarmos ligados, pois o ator tem estilo, e foi muito bem em cena. Ainda tivemos alguns atos meio que estranhos do argentino Iván Espeche, parecendo meio que perdido em cena, mas fazendo sorrisos para seu programa, e alguns trejeitos meio que sem graça fora das gravações, de forma que soou bem como um gringo que não aceita ser trocado, mas atuando bem ao menos. Ainda tivemos bons atos de Regiane Alves como uma diretora bem rigorosa e imponente, Pablo Sanábio também dirigindo, mas de forma mais descontraído com seu Vicente, e Pedroca Monteiro como um produtor bem colocado, mas que exagerou também um pouco nos trejeitos, e claro boas cenas familiares com Jandira Martini como a mãe da protagonista e JP Rufino como um irmão mais jovem e mais descolado digamos assim, com todos apenas dando conexões e boas aberturas para que a protagonista se desenvolvesse.
Sobre as atuações tenho de dar muito destaque para o esforço de Fabiana Karla para com sua Pérola, pois a atriz se entregou completamente ao papel, fez trejeitos de desgosto que vou considerar como sendo pelas coisas ruins que a personagem vive, e não por ter de fazer aquilo como atriz, e assim acabamos vendo ela fantasiada de tudo quanto é coisa, animando festas, e fazendo caras, bocas e danças num programa culinário, o que fez bem, mas faltou um pouco mais de liberarem ela para colocar mais piadas, ou trejeitos cômicos, pois aí sairia melhor o resultado. Agora se falarmos da química da protagonista com Mouhamed Harfouch com seu Lugão, aí o ponto positivo vai lá nas alturas, pois o jovem foi muito bem trabalhado no apaixonado que é jogado para a friendzone, fez trejeitos daqueles que fazem de tudo para a mulher de sua vida, e envolve bastante quando está junto da protagonista, ou seja, é um bom nome para ficarmos ligados, pois o ator tem estilo, e foi muito bem em cena. Ainda tivemos alguns atos meio que estranhos do argentino Iván Espeche, parecendo meio que perdido em cena, mas fazendo sorrisos para seu programa, e alguns trejeitos meio que sem graça fora das gravações, de forma que soou bem como um gringo que não aceita ser trocado, mas atuando bem ao menos. Ainda tivemos bons atos de Regiane Alves como uma diretora bem rigorosa e imponente, Pablo Sanábio também dirigindo, mas de forma mais descontraído com seu Vicente, e Pedroca Monteiro como um produtor bem colocado, mas que exagerou também um pouco nos trejeitos, e claro boas cenas familiares com Jandira Martini como a mãe da protagonista e JP Rufino como um irmão mais jovem e mais descolado digamos assim, com todos apenas dando conexões e boas aberturas para que a protagonista se desenvolvesse.
Visualmente a trama mostrou bem alguns bastidores de programas culinários, de festas infantis, e de alguns restaurantes chiques, além de uma casa bem trabalhada, e claro algumas corridas de taxi, sendo tudo bem representativo, usando vários elementos cênicos, e sobrando ainda espaço para as fantasias e apetrechos para o estilo do programa que estavam gravando, ao ponto que a equipe de arte foi bem ousada, usando de uma fotografia de cores fortes para dar as devidas nuances "alegres", e tons mais pasteis para o ar meio que deprimido da protagonista em não estar feliz com tudo, e assim o resultado ao menos fluiu.
Enfim, é um filme com uma proposta de divertir exagerando e forçando a barra, mas que passa também sua mensagem dentro da exibição, não sendo daqueles que você vai se apaixonar por nada, nem rir horrores, mas que não é ruim, ficando na média para servir como passatempo e até agrada pelo trabalho completo, então fica a dica para quem quiser conferir ele no próximo dia 15/09. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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