Diria que o diretor e roteirista Changju Kim soube pegar o roteiro espanhol e dar suas vertentes, ao ponto que o longa tem todas as características tradicionais dos filmes coreanos, e ainda foi dimensionado para trabalhar algo mais amplo que é o mundo dos fundos de investimento, e dessa forma seu filme tem uma boa pegada, tem atores razoáveis (um pouco exagerados demais), e consegue funcionar dentro da proposta maluca de um carro-bomba, aonde alguém ameaçado vira um possível sequestrador assassino, e que nas minúcias finais até tem uma certa culpa no cartório, mas não ao ponto de precisar trabalhar tanto da forma desenvolvida. Ou seja, é daqueles filmes que até empolgam um pouco, mas que não chegam a serem tão chamativos para lotar salas, que talvez daqui um tempo até tenham um público marcante na TV, mas que poderiam ter trabalhado um pouco mais de tudo para realmente fazer com que suássemos com toda a tensão.
Sobre as atuações, posso dizer facilmente que o Jo Woo-Jin tem muita personalidade, e conseguiu segurar todas as pontas que seu protagonista precisava, de modo que até torcemos para ele em diversos momentos, mas que ainda precisava de muita coisa para que seu Sung-gyu fosse carismático ao ponto de chamar o filme todo para si, mas seus atos finais foram bem expressivos e emocionais com a filha, e isso fez valer ao menos os desesperos trabalhados. Quanto aos demais, diria que foram bem, com os garotinhos sendo bem expressivos e cheios de desenvolturas, não sendo daqueles que vamos lembrar os nomes futuramente, mas que não destoaram tanto, e talvez a chefe do departamento de bombas entregasse atos mais marcantes, pois pareceu mais com medo de tudo do que até mesmo os protagonistas sentados em bombas.
Sobre as atuações, posso dizer facilmente que o Jo Woo-Jin tem muita personalidade, e conseguiu segurar todas as pontas que seu protagonista precisava, de modo que até torcemos para ele em diversos momentos, mas que ainda precisava de muita coisa para que seu Sung-gyu fosse carismático ao ponto de chamar o filme todo para si, mas seus atos finais foram bem expressivos e emocionais com a filha, e isso fez valer ao menos os desesperos trabalhados. Quanto aos demais, diria que foram bem, com os garotinhos sendo bem expressivos e cheios de desenvolturas, não sendo daqueles que vamos lembrar os nomes futuramente, mas que não destoaram tanto, e talvez a chefe do departamento de bombas entregasse atos mais marcantes, pois pareceu mais com medo de tudo do que até mesmo os protagonistas sentados em bombas.
Visualmente a trama fica praticamente toda dentro de um carro bem imponente e cheio de detalhes luxuosos, temos basicamente três telefones e um fone de ouvido como base para as conversas, e muita perseguição e corridas por toda a cidade, com as tradicionais cenas clichês passando no meio de cruzamentos intensos sem nem dar uma mera relada em nenhum outro carro, mas tivemos boas interações, bombas de explosão bem intensas com duas cenas violentíssimas, e toda uma cidade bem movimentada, o que acaba funcionando como um bom trabalho da equipe de arte.
Enfim, é um filme simples, correto e que tem suas virtudes, mas que facilmente dava para ter ido muito além, e assim sendo vale mais como um bom passatempo para uma tarde de domingo em casa do que realmente uma trama que empolgue numa telona, mas ainda assim fica a dica, pois não é ruim de forma alguma. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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