O longa começa nos mostrando um programa de televisão passando. Nele, um repórter entrevista uma mulher gravemente desfigurada, a única sobrevivente de um massacre ocorrido no Halloween anterior. Brown menciona que o corpo do assassino, conhecido apenas como "Art the Clown", desapareceu do necrotério. Na véspera do Halloween, as garotas Dawn e Tara procuram a melhor festa da cidade. Mas, em vez de passar a noite com álcool e garotos bonitos, eles vivenciam o momento mais cruel de suas vidas. Quando param em uma pequena lanchonete e pedem uma selfie ao palhaço Art, Dawn e Tara não suspeitam de nenhum mal. Mas quando as jovens encontram o homem mascarado assustador novamente naquela mesma noite, o horror começa. Porque Art é um palhaço assassino - e tem suas próximas vítimas em vista...
Diria que o diretor e roteirista Damien Leone até entregou uma trama bem feita nos moldes mais antigos, com alguns atos que pegam o público desprevenido, e que quem tem aversão à palhaços irá surtar só de ver a cara do protagonista, e claro também trabalhou com cenas bem violentas em bonecos, já que não temos computação gráfica sendo usada, mas sim muitos efeitos práticos, então para quem gosta desse estilo, sem dúvida é um dos melhores filmes do gênero, com muito sangue, muita bizarrice, e claro vítimas extremamente bobas, além de um protagonista com um olhar e um sorriso bem impactante, mas volto a frisar que é o gênero que menos me chama a atenção por não ter uma história convincente, então ao meu ver ficou parecendo faltar tudo, não sendo algo ruim, mas que não funciona como um filme deva ser.
Sobre as atuações, sem dúvida alguma David Howard Thornton entregou uma personalidade doentia para seu Art, com olhares e feições incríveis, e sem dizer uma palavra sequer consegue ser aterrorizador, fazer movimentos marcantes e com isso o resultado cênico do palhaço é de primeiríssima linha, agradando bastante, ou seja, se você tem medo de palhaços certamente não pode nem pensar em ver o que ele faz em cena, pois foi perfeito. Quanto das demais atuações, confesso que torci para o palhaço acabar logo com todos, pois são muito fraquinhos de trejeitos expressivos, ao ponto que ficaram parecendo atores de novelas mexicanas com caras e bocas forçadas, então vou me abster de dar qualquer destaque para todos.
Visualmente o ambiente escolhido de um prédio abandonado foi muito bem encontrado para a trama, pois as cenas da pizzaria acabam sendo meio que jogadas demais, mas quando a moça resolve entrar no prédio para urinar, e ali vai passando por cada ambiente mais tenebroso que o outro, e com vários elementos cênicos prontos para serem usados tanto para as pessoas tentarem se safar do palhaço quanto para o palhaço fazer picadinho de cada um, sendo literalmente um show de horrores, com sangue para todos os lados e cenas intensas e bem fortes (tanto que muitos já passaram mal vendo esse e no segundo ainda mais!), mostrando que a equipe não economizou em nada.
Enfim, é um filme que tem seus fãs, e que certamente a continuação chega com toda a banca possível pela ótima campanha de marketing de pessoas passando mal nas salas, então é ver como o protagonista sobreviveu após o que rola aqui no final do primeiro filme, isso claro se resolverem colocar um pouco de história, e também curtir muito mais matança e violência, afinal essa é a proposta do longa. Volto a dizer que não é meu estilo predileto, mas dá para se divertir com a entrega daqui. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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