Diria que Woody Harrelson em sua estreia no posto de diretor e roteirista foi muito bem, afinal ele deu um trabalho para a equipe de nível máximo, já que tudo precisou ser muito bem ensaiado, toda a técnica tinha de estar tinindo para cada momento entrar as músicas certas que ele já tinha selecionado, todas as antenas preparadíssimas para não cair o sinal, e claro ele e seus amigos sabendo bem como atuar em cada situação para que funcionassem as brigas, funcionassem a perseguição policial sem serem presos realmente, e tudo sem parar trânsito ou fechar caminhos, ou seja, ele literalmente foi um maestro maluco que contou com muita sorte, pois tudo poderia dar errado tanto na gravação ao vivo e depois virar um filme bom, mas haviam cinemas lotados com pessoas assistindo essa maluquice toda, e o pior é funcional como um filme, tendo uma história bem ancorada de amor pela família, de redenção após uma pulada de cerca, e tudo mais, ou seja, certamente não virão outras histórias assim, mas ele inovou e acertou em cheio, agradando demais.
Sobre as atuações, posso dizer que todos foram muito bem encaixados, cada um chamando a atenção no devido momento, mas a base ficou para Woody interpretando ele mesmo, Owen Wilson também refazendo tudo o que fez naquela noite de briga, e Marty McCann muito bem colocado como um policial, além de Eleanor Matsuura muito bem colocada como a esposa do protagonista Laura, tudo de tal forma que ficou bem realista, e mesmo sabendo que é uma encenação completa, cada um teve atitudes e trejeitos bem marcantes, não sendo algo que vamos falar nossa que atuação maravilhosa, mas que sim foi muito bem desenvolvida para não dar margem para erros, nem precisar de improvisações, afinal é quase um teatro em um mini-road-movie, e todos agradaram.
Visualmente a trama foi bem bacana de ver, começando com o encerramento de uma peça, uma troca de roupa no camarim junto do assessor, um conflito na rua com um paparazzi, um restaurante francês com um príncipe árabe sendo apresentado, uma festa hippie/cigana numa boate bem recheada de personagens com figurinos chamativos e atos interessantes em vários ambientes de lá, desde o bar até o banheiro, depois uma briga do lado de fora com um cadeirante, correria conflituosa em táxis, e claro alguns desfechos na prisão, tudo muito bem elaborado para não ter nem a necessidade de objetos cênicos marcantes, sem ser a pena que a filha dá para ele, nem espaços falhos, e assim o resultado funcionou demais.
Enfim, é daqueles filmes que muitos vão achar exagerado, que não vão se conectar com a ideia e reclamar de tudo, mas achei uma inovação tão bem feita e interessante que acabei me divertindo demais com as situações, e principalmente ficando muito feliz com a técnica funcionando bem, então com certeza será algo que recomendarei a todos. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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