Diria que o diretor Jean-François Richet soube pegar uma boa história e desenvolver ela de uma maneira agitada e sem muitas firulas, ao ponto que tudo parece até bem crível de conferir, deu para sentir que o protagonista estudou bem todo o funcionamento do avião, e principalmente vemos que o diretor foi bem sábio em não colocar muitos personagens com falas ou sínteses, deixando o longa praticamente todo apenas para o piloto, para o passageiro preso, para o copiloto e um ou dois líderes da ilha, além no final da equipe de resgate, e isso é ótimo pois sem precisar ficar explicando quem é quem, ou motivos de estarem no voo, ou até mesmo conexões fora dali, tendo uma rápida explicação dos motivos do piloto pegar voos tão ruins e nada mais. Porém se tivemos simplicidade por parte das sínteses de personagens, com as dinâmicas de ação o resultado já foi bem acima do esperado, pois temos desde toda a dramaticidade para um pouso perfeito contando os minutos de bateria, quanto todo o desespero na fuga sem serem pegos pelos soldados da ilha, ou seja, muita luta, ação e dinâmicas bem encaixadas para que o filme tivesse uma precisão e mais do que isso, uma tensão perfeita.
Sobre as atuações, como disse foi bem fácil Gerard Butler detonar em suas expressões, pois o filme é praticamente inteiro dele e outros figurando quase, então seu capitão Brodie Torrance teve trejeitos marcantes, teve luta, sangue, cabeçada, tiros e tudo mais que pudesse fazer para mostrar que era o dono de tudo, e contando ainda com todo o apoio do público que acaba se envolvendo com tudo o que faz, ou seja, se entregou e acertou demais. Ainda tivemos bons atos e feições mais fechadas de Mike Colter com seu Louis Gaspare, dando nuances mais de militar mesmo para suas cenas, e claro chamou atenção na forma de fechamento de seu personagem, que quem sabe poderia até ter uma continuação partindo dali, mas como não é o caso, posso dizer que o ator foi bem no que fez. Quanto aos demais, daria leves destaques para Yoson An com seu Dele e para Remi Adeleke com seu Shellback mas sem grandes chamarizes.
Visualmente como todo bom filme de tensão em aviões fizeram uma cabine bem fechada, equipamentos pifando, andanças de pessoas em situação que tudo pula, até chegarmos numa ilha bem fechada, com poucos ambientes, alguns lugares de matança e uma vila quase inexistente, ou seja, diria que o orçamento foi bem baixo e conseguiu passar tudo o que precisava, tendo tiroteios e tudo mais de maneira fácil e intensa de ser vista e causar tensão no público.
Enfim, não diria ser um filme perfeito, mas que tem bastante estilo e cumpre o que promete, ah isso cumpre, pois senti um bom friozinho na barriga durante toda a exibição, só não sei se foi pelo ar condicionado da sessão estar no turbo, mas certamente recomendo o filme para todos que gostam desse tipo de trama, então fica a dica. E é isso meus amigos, eu fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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