Não sei se foi proposital, afinal alguns diretores gostam de pegar filmes que já vem em decadência e piorar eles, mas o diretor Timo Vuorensola conseguiu um feito raro que foi fazer piada com um filme que já tinha ficado ruim no terceiro longa, e agora no quarto que era para ser algo meio reboot, meio que iniciação de novo do personagem, conseguiu ficar desastroso, e não por ser algo sem muita história, pois isso nenhum deles teve, mas por forçar a barra em cenas estranhas, colocar forças gigantescas em pessoas que não entregam nada, e ainda errar a mão nos elementos computacionais deixando um ar mais falso ainda para tudo, ou seja, é a famosa pá de cal no caixão da saga, aonde agora nem dá para desenterrar e tentar reviver tudo, ou será que dá? Afinal dando um leve spoiler na última cena vemos o bichão vivo novamente, então é aguardar e ver no que vai dar, pois se numa pré paga já tinha um bom público, não duvido de dar movimento quando entrar nos horários normais.
Sobre as atuações é até desesperador falar do que os atores fizeram, pois tentaram fazer expressões de medo em cenas que não tinha nada amedrontador, em outras pareciam contentes com o que viram sendo algo tenso, e por aí vai, mas dá para relevar, afinal aceitar fazer um filme desse naipe é algo que precisa estar muito endividado, então vou dar destaque para Jarreau Benjamin que ficou bem caracterizado de Creeper, trabalhando trejeitos e ações de maneira bem intrigante, e diria que até chamou bem a atenção para si. Outra que foi esforçada ao menos foi Sydney Craven com sua Laine, ao menos se entregando bem para os atos, mas fazendo algumas cenas meio que exageradas demais. E o fanatismo de Imran Adams para que seu Chase fosse considerado um geek exagerado de coisas de terror acabou incomodando mais do que ajudando, ou seja, forçou a barra. E quanto aos demais, a apresentadora torci logo para ser devorada que era boba demais, o produtor se machuca, mas na cena seguinte está correndo que é uma beleza, a mística dona da loja de vudu é bizarra demais para crermos nos seus atos, então vale falar apenas de Peter Brooke como um caipira bem cheio das atitudes com seu Stu, mas nada que fosse chamativo. E o destaque ultra negativo ficou para o papel de Gabriel Freilich com seu Sam pilotando um carrão e resolve parar para mijar, até aí ok, mas qual a necessidade de se embrenhar bem longe do carro, no meio da floresta se a estrada mal cabe o carro dele e está totalmente vazia?
Visualmente o longa também é bem estranho, com um começo de certa forma bem clássico, com estilo dos senhores sendo quase atropelados pelo caminhão gigante, toda a pegada tensa e tudo mais, depois começa a desandar com a loja mística cheia de elementos estranhos, vamos para uma festa com poucos figurantes meio que espalhados para dar volume em tendas, alguns personagens famosos, um hotel meio que sem ninguém, mas que nem é mostrado ser um hotel mesmo, alguns pássaros computacionais bem toscos, e claro a casa de Creeper, tensa no meio de um cemitério, com vários elementos para serem usados, uma vitrola que toca sem energia, entre outros objetos cortantes que acabam sendo usados. Ou seja, a equipe de arte ao menos trabalhou bastante.
Enfim, se você for fã do primeiro filme e até gostou um pouco do segundo é melhor ficar longe desse e do terceiro, mas do contrário serve para rir e reclamar de coisas bem toscas, afinal é necessário ter um parâmetro para falar depois quais foram realmente os piores filmes do ano, então se você gosta de bizarrices, vá e faça bom proveito, ao menos a bilheteria dos cinemas irá ficar feliz. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto logo mais com mais textos, então abraços e até breve.
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