O diretor Peyton Reed sempre foi bem mediano em seus filmes, tendo um grande apelo para o lado mais próximo da comédia exagerada, então claro foi escalado para os filmes da Marvel com esse vértice mais incrustrado, e diria que as escolhas aqui feitas foram até bem interessantes, pois como falei no começo beberam completamente na fonte de "Star Wars" e abusaram até de cenas clássicas para chamar a atenção, só que o maior erro foi o mesmo que disse no texto do filme "Adão Negro" da outra companhia, a DC/Warner, que é de não ter um filme base antes, pois aqui valeria terem feito nem que fosse um média-metragem (passando no cinema e nada de séries - continuo contra a junção dos dois formatos que tanto a Disney/Marvel quer!) apresentando o mundo quântico e o que a personagem de Janet van Dyne viveu nos seus 30 anos lá, algo rápido mesmo, com as devidas apresentações dos personagens, das etnias, vilas destruídas e tudo mais, para aí sim chegar com esse filme de hoje, pois temos algo com muita ação e boas dinâmicas, mas as conversas que acontecem e os motivos da rebelião são quase tão ignorados que amanhã nem lembraremos se alguém importante apareceu, e isso é uma pena, pois facilmente alguns ali dariam bons elos futuros. Mas como foi feito assim, viaje, imagine tudo e boa sorte, pois logo mais veremos muito disso, ou quem sabe façam como o clássico que usaram de base e façam tudo fora de ordem com um outro filme depois.
Sobre as atuações, como já falei os personagens secundários apenas apareceram em cena, então nem vou entrar nos méritos deles, e dito isso o filme foca até que bem em Jonathan Majors com a imponência de seu Kang, fazendo olhares e trejeitos bem cheios de facetas, mudando muito sua expressividade e mudando muitos seus ares manipuladores, de forma que certamente pode ir ainda mais além do que fez para ser realmente alguém muito malvado e disposto a tudo com suas inúmeras variantes como já apareceu na série "Loki", e também na primeira cena pós-crédito do longa aqui em questão, então veremos o que vai rolar nos próximos filmes. Paul Rudd até tem seu estilo jogado e tenta passar uma personalidade despojada com seu Scott/Homem-Formiga, mas ele mais irrita sem ser alguém poderoso do que tem boas facetas, e assim como já aconteceu em todos os filmes anteriores que apareceu, sendo seu ou não, ele praticamente depende dos demais e de ficar crescendo e diminuindo que não é um poder imponente, e falta expressividade para ele também, ou seja, precisam dar um gás nele senão os fãs não vão aturar muito mais não. Todos esperavam muito de Kathryn Newton com sua Cassie, pois a personagem é muito importante em "Jovens Vingadores" que pretendem adaptar para os cinemas ou séries da Marvel, mas a jovem teve uma desenvoltura muito fechada durante toda a trama, tendo um ou dois momentos de grande impacto, mas seguindo o mesmo estilo do protagonista tenta fazer graça com seus atos, e isso não é algo que queremos ver em um herói. Michael Douglas e Michelle Pfeiffer novamente tentam salvar a pátria expressiva com seus Hank e Janet, com Pfeiffer se destacando mais por ser uma personagem bem importante do mundo quântico, mas como disse no parágrafo acima merecia ter um filme seu para mostrar mais desse mundo, e aí sim explodiria tudo, afinal sabemos seu potencial. E por último, mas não menos importante tivemos Evangeline Lilly pulando e voando para todo lado com sua Hope, fazendo alguns trejeitos meio sem saber o que queria fazer, e que não foi tão além. E para não falar que não falei de nenhum secundário, Corey Stoll volta dando apenas sua cara para M.O.D.O.K, explicando como mudou de vilão morto no primeiro filme para uma cabeça voadora aqui, mas com muitos momentos cômicos bobos que nem de perto parecem o vilão imponente de algumas HQs.
Visualmente a trama é linda, e isso já tinha sido mostrado nos diversos trailers que saíram, mostrando um mundo completamente novo cheio de personagens de vários tipos, de etnias e matérias diferentes, com naves vivas, comidas vivas e muito mais, e tudo tem um realismo bem bacana mostrando que a equipe de computação gráfica trabalhou demais (e falo equipe de computação, pois a direção de arte física inexistiu, sendo um filme 99,9% filmado em tela verde, sem que os atores soubessem o que estavam vendo ou fazendo). E com isso tivemos até uma profundidade cênica tridimensional interessante com algumas leves camadas, mas nada que justificasse pagar um ingresso mais caro para ver em 3D, afinal nada sai da tela e nem dá grandes chamarizes.
Enfim, como fui sem esperar nada do longa, até que gostei do que vi, pois é uma trama honesta que dá uma boa base para seguirem os próximos filmes, sendo algo até melhor que os dois filmes anteriores do herói (apesar que ser melhor que o segundo é algo muito fácil!), e tendo duas cenas nos créditos com a primeira dando a letra para os próximos filmes do cinema e a segunda para o lado das séries que estreiam logo mais o resultado final até que agrada, e assim indico o longa principalmente para os fãs da Marvel que já tem bagagem do personagem, do que é o mundo quântico que já apareceu nos últimos filmes, o que é o Multiverso e tudo mais, mas quem quiser ir ver as referências de "Star Wars" também vai valer a pena, mas nada surpreendente, e friso, vá sem expectativas, pois aí a chance de gostar é maior. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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