Diria que o diretor Lance Hool até desenvolveu bem sua trama, usando como base a história real de um dos donos da Bacardi, que investiu dinheiro no filme, mas que não chegou a ver o resultado, mas que na trama tem outro nome para não entregar logo de cara tudo o que aconteceu, e o estilo do diretor de quebrar o filme praticamente em dois e ir dosando as partes para montar algo bem diferente no fechamento foi bem bacana, pois caiu nas graças do estilo, e mesmo usando a voz narrativa explicando coisas que o público vê na tela, o resultado acaba não sendo tão atrapalhado, ou seja, tem uma função bem marcada, interessante de ver, e principalmente encaixa na ideia geral. Claro que isso é um artifício muito fácil de ser usado, então não espere algo que vá muito além, porém a ideia é boa tanto para dar valor às pessoas que optam por essa escolha, quanto para as que recebem, e isso o diretor conseguiu passar bem a mensagem, mesmo que o fechamento soasse um pouco piegas demais, mas com já disse, quem gosta desse estilo não liga para isso, e assim sendo o acerto foi bem trabalhado.
Sobre as atuações, diria que Jacob Elordi tem o perfil de todos os filmes românticos da plataforma, e com isso está fazendo uma tonelada de filmes por ano quase sempre com a mesma personalidade, e isso é bom para ele que não exige muito de suas atuações, e acaba vendendo fácil seus filmes, afinal o pessoal já sabe o que esperar, e aqui seu Chris é bem encaixado, tem versatilidade e vontade, uma alegria bem trabalhada e funciona no que se espera dele, então foi bem no que precisava. Adan Canto também botou o corpo para jogo na maioria das cenas de seu Jorge, fazendo um lado mais pesado pela doença, mas sendo galanteador no nível máximo, tendo até bons olhares, mas soando um pouco forçado demais de amor, que nem sempre sabemos que é assim, mas o ator foi bem no que fez. Quanto das garotas, Tiera Skovbye com sua Sam e Radha Mitchell com sua Leslie trabalharam quase que da mesma forma, sendo cortejadas pelos protagonistas e fazendo trejeitos dramáticos emocionados bem tradicionais, ou seja, sem irem muito além foram interessantes no que precisavam, mas sem ir muito além. Quanto aos demais, cada um trabalhou dentro da conexão que deveria, tendo leves destaques para os pais de ambos protagonistas Tahmoh Penikett e Steve Bacic que também foram bem comuns, mas chamaram a atenção com trejeitos mais fechados e rígidos.
Visualmente o longa brincou bem passando por um campus de faculdade, com cenas de familiares jogando futebol nos parques, a tradicional casa bonitinha e arrumada, do outro lado vemos o casal se encontrando nos aviões e em lugares paradisíacos, claro várias cenas em hospitais, e fechando na mesma ilha paradisíaca que abre o filme para dar a devida conexão com tudo, sendo algo bem marcado, tradicional, e que ainda brinca um pouco com a tomada de Cuba, em algumas sacadas meio exageradas, mas nada que impactasse no filme realmente, mostrando um bom resultado, com casamentos também em praias e tudo mais que o gênero pede.
Enfim, é um bom drama romântico que quem gosta vai chorar, vai se envolver e tudo mais, mas que não entrega nada de grandioso para sair da base, então fica a dica para dar play só se você for realmente muito fã do estilo, ou se não ligar para o tradicional de tudo que o gênero entrega, ao menos a mensagem final acaba valendo a pena. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas vou dar play em alguma trama mais intensa para finalizar bem o domingão, então abraços e até breve.
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