Como falei lá no texto de "Creed II" vários textos chegaram até as mãos do diretor Steven Caple Jr. e ele que não é nem um pouco bobo escolheu pegar uma grandiosa produção milionária para mostrar toda sua capacidade de uma vez só, pois mesmo a trama tendo muito mais história que os demais filmes da franquia, aqui tudo é gigantesco, com batalhas imensas, carros e animais bem trabalhados nos detalhes, e algo que indo da cidade para o campo, puderam abusar de elementos bem encaixados e causar ainda mais sem precisar explodir "literalmente" o orçamento. Com isso em mente o diretor soube usar os humanos para elos mais densos, deu interações boas para cada um, e com a forma escolhida para o humano realmente lutar junto com os robôs, deu vez para os rumos que a franquia pode tomar, que acabou ficando realmente incrível, principalmente se você olhar algumas imagens do que pode acontecer com esse crossover escolhido (veja por sua conta e risco clicando aqui). Ou seja, o diretor foi bem na desenvoltura criativa, e fez uma trama sem soar exagerada, que encaixa com o projeto atual da franquia, e quem sabe volte (não para o próximo que já está com o diretor escolhido) mais para frente comandando algo a mais dos robozões.
Sobre as atuações, basicamente tenho de falar sobre Anthony Ramos com seu Noah bem trabalhado, com trejeitos clássicos dos primeiros filmes dos robozões, mostrando surpresa e desespero em doses bem trabalhadas no começo, mas depois se colocando bem na luta com muita imposição, chamando a atenção sem atrapalhar os grandalhões, e o resultado funcionou ao menos. Dominique Fishback se jogou por completo com sua Elena, mostrando uma clara homenagem aos estagiários que fazem muito mais do que muitos responsáveis por suas áreas, se colocou bem nas cenas mistas com as computações, e até trabalhou bons trejeitos, mas dava para ter se soltado um pouco mais, o que talvez tenha pesado um pouco. O jovem Dean Scott Vasquez já trabalhou com Anthony antes, de forma que a química entre eles ficou bem marcante como irmãos devem ser, e assim seu Kris mesmo não tendo sido tão usado foi muito bem em cena. Quanto os demais, temos claro que falar das vozes bem imponentes de Peter Cullen com seu Optimus Prime, Ron Pearlman com seu Optimus Primal, Peter Dinklage com seu Scourge, Pete Davidson cheio de marra com seu Mirage, Liza Koshy com sua Arcee e até a ganhadora do Oscar Michelle Yeoh com sua Airazor, de tal forma que todos trabalharam bem nas entonações e fizeram seus personagens irem além de apenas robôs.
No conceito visual como falei apenas das vozes dos robôs acima, aqui tenho de falar dos detalhes dos robozões, pois ficaram realmente impressionantes de ver, com engrenagens bem marcantes, durante as lutas com pedaços voando pelo cenário, e com o detalhe que suas pisadas e pulos no chão agora quebram realmente e afundam, ou seja, deram um tom melhor trabalhado na computação, vemos ambientes bem amplos para uma batalha gigantesca, e claro se passando um pouco na Nova York dos anos 90 e um pouco em Cuzco no Peru, conseguiram ambientar bem toda a dinâmica e trazer bons elementos cênicos de ambas cidades, e talvez até poderiam ter trabalhado um pouco mais com os habitantes do país latino, mas não quiseram exagerar tanto. Quanto do 3D, diria que temos boas profundidades de campo nas cenas de batalha, e um ou outro elemento tendo uma exposição maior para fora, mas nada que impressione ou faça valer ir na sala mais cara, mas claro por todo o barulho é sempre recomendado ver de forma gigante tudo no cinema.
Enfim, é um filme que prometeu pouco e entregou até que bastante, que foi criativo dentro da franquia e que funcionou, agora é esperar o que vão fazer já no ano que vem (nada filmado ainda, mas já com promessas) na junção de uma franquia que infelizmente falhou mesmo sendo o auge da minha infância e eu gostando dos três filmes já feitos, com essa que já tem sete bons filmes, e que certamente vai recair claro para o visual humano que o protagonista aqui acabou usando nas lutas finais (se você ainda não se conectou com o crossover que irá rolar é com "G.I. Joe", então vamos aguardar). E é isso pessoal, posso falar agora que recomendo o filme para todos, e que tem uma ceninha extra logo no começo dos créditos, então espere um pouco para sair da sala. Fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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