Diria que o diretor e roteirista Rhys Frake-Waterfield até foi criativo na ideia de colocar os personagens fofinhos que já vimos mil histórias escritas e/ou na televisão em forma de animação, porém faltou desenvolver mais uma história que fizesse sentido e chamasse atenção, pois faltou trabalhar os personagens, as moças e tudo mais, pois mesmo a protagonista tendo seu trauma mostrado, o restante acaba nem fluindo como deveria, sendo apenas matanças e ainda por cima toscas, pois dava para os demais correrem, dava para atirarem e tudo mais, mas não apenas são personagens que não morrem facilmente, não falam, não são possuídos, não são imaginários ou qualquer tipo de problema paranoico, sendo apenas alguém meio que fantasiado atacando, sem ser uma pessoa realmente, pois tem uma força descomunal, mas nada que convença como terror realmente. Ou seja, é fraco e estranho, mostrando falhas de direção, falhas cênicas e tudo mais.
Sobre as atuações é melhor rirmos dos personagens protagonistas, pois suas máscaras são toscas, mas funcionam dentro do proposto, porém parece que não quiseram se preocupar com os corpos, parecendo realmente pessoas fantasiadas, e isso ficou falho demais. Quanto das moças, apenas gritaram e nem para correr servem, pois praticamente andam se arrastando e fazendo caras de estranheza, o que até funciona, mas falharam demais, tendo um leve destaque para Maria Taylor que teve um pouco mais de desenvolvimento de seu temor por um homem que a perseguia, e fez alguns bons trejeitos até o seu fim. Ainda daria um leve destaque rápido para Nikolai Leon com seu Christopher Robin, que apanhou bastante e fez alguns bons trejeitos de dor, mas sem ir muito além também, apenas ficando preso o filme inteiro, depois desaparecendo boa parte e surgindo no final.
Visualmente a trama até tem uma casa bem chique com piscina interna, ofurô externo, mas que nem mostram muito o que tem de detalhes, temos uma floresta bem colocada, um depósito interessante de materiais aonde tem até um triturador de corpos, e um ambiente com algo que parece uma casa de árvore, no meio da montanha, aonde os bichos vivem, mas sem trabalhar muito também, aonde vemos que não foram tão criativos na arte também. Ao menos não economizaram no sangue voando pelas facadas, e nos esqueletos mostrados, mas também se falhassem com isso aí poderia parar com tudo.
Enfim, é um filme que dava para trabalhar mais a história para convencer o público com algo meio diferente e intenso, mas que não empolga nem pelas mortes, nem diverte com a tosqueira e bizarrice. Diria que não tenho como recomendar o filme para muita gente não, mas se você curte matança apenas por matança, fica a dica da estreia do longa no dia 10/08 em todos os cinemas. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos.
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