Diria que o diretor e roteirista Jorge Michel Grau até soube ocultar bem todas as dinâmicas de sua trama para nós convencer do contrário do que acreditamos, mas exagerou em planos alongados sem ritmo algum, aonde tudo parece ser estranho demais, e com isso o resultado da cena final até chama bastante atenção, mas precisou explicar tudo com vários flashbacks para funcionar, e assim o resultado acaba não sendo interessante o suficiente para chamar muita atenção.
Quanto das atuações, diria que Juan Manuel Bernal até trabalhou bem um Alberto mais explosivo e misterioso, chamando bastante atenção com um estilo bem colocado, porém faltou se desenvolver mais para que tudo fizesse mais sentido, o que acabou não ocorrendo. Já o jovem Maximiliano Nájar Márquez também fez de seu Alan um garoto muito subjetivo que não vai muito além, sendo curioso, andando sem parar, experimentando um pouco de tudo, e trabalhou bem seus trejeitos, mas talvez se o final fosse uns 10 minutos antes e usassem mais um pouco depois com ele o resultado seria bem melhor e ele poderia soar mais marcante. Quanto dos demais faltou usar mais a garota para que as cenas encaixassem melhor, e também colocassem Gilberto Barraza mais explosivo com seu Marco como acontece no final, de tal maneira que não surpreendem, mas também não atrapalham.
No contexto visual a trama entregou um condomínio bem interessante de várias casas muito iguais e grudadas, aonde o jovem protagonista pode ficar andando sem parar pelos telhados, vemos uma casa bem bagunçada no interior, e claro vários objetos estranhos que não dizem muito e não vão além, mas ao menos não desapontaram com os símbolos.
Enfim, é um filme que falha pelo ritmo e pelo desenvolvimento de modo geral, mas que se analisar friamente até tem algo que dê uma leve surpresa no fechamento, ou seja, não é algo que a maioria vá amar ver, mas com bem poucos ajustes acabaria se tornando ao menos interessante. Sendo assim não recomendo ele para quase ninguém, e assim é melhor procurar algo diferente e quem sabe acertar melhor. E é isso meus amigos, eu fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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