Diria que o diretor e roteirista Bryce McGuire até tentou entregar um suspense/terror interessante, mas se perdeu na ideia completa para que seu curta de estreia virasse um longa perfeito, pois acabou ficando alongado e estranho mesmo tendo apenas 93 minutos. Ou seja, ele pegou a ideia original e trabalhou ela com mais personagens, uma nova família e tudo mais, mas os jovens pareceram não se entregar por completo, o que acabou ficando mais abstrato que o normal, mas ao menos não deixou aberto a ideia, pois aí sim eu sairia revoltado da sessão, porém faltou talvez a explicação ser mais no começo para que a explosão funcionasse melhor.
Quanto das atuações, Wyatt Russell trabalhou seu Ray com uma pegada meio que heróica de ex jogador, cheio de pompa no treino das crianças, e foi curado bem rápido pela água da piscina, mas diria que seus atos finais poderiam impactar um pouco a mais para que tudo tivesse um certo charme, de modo que o resultado de seus trejeitos acabaram ficando mornos demais. Já Kerry Condon deu para sua Eve um certo ar desesperado que funcionou bem no que a trama pedia, mas como disse talvez se descobrisse antes, tudo poderia impactar e até às desenvolver mais, mas ao menos não ficou parada, e assim chamou atenção. Quanto dos jovens, diria que Amélie Hoeferle com sua Izzy e Gavin Warren com seu Elliot até trabalharam bem seus trejeitos de medo e espanto, criando atos intensos na piscina e fora dela, o que acabou chamando atenção e claro dando alguns arrepios, mas como não foram tão usados no contexto completo, acabaram não indo muito além. Quanto aos demais, vale apenas dar um leve destaque para Jody Long como uma velhinha inicialmente simpática nos atos finais, mas quando botou pra ferver, ficou bem feia e intensa.
Visualmente a trama não teve muitos símbolos, sendo uma casa bem tradicional americana, ampla, de dois andares, mas que praticamente tudo acaba rolando mesmo na piscina, tendo alguns atos até bem escuros, mas sem perder o foco ou precisar disso para assustar, só o monstro da água que poderia aparecer melhor e ser mais impactante, mas a equipe teve de trabalhar debaixo da água, então fizeram o que puderam.
Enfim, é daqueles filmes que poderiam facilmente ir bem mais além, mas acabou se perdendo ao transformar um curta metragem em longa, e o único que conseguiu esse feito de ficar perfeito foi "Jogos Mortais", ou seja, nunca façam isso! E assim sendo não diria que recomendo o longa, pois acabou ficando abaixo de mediano, então vamos para mais uma sessão, que quem sabe dou sorte de dormir feliz hoje, deixo vocês com meus abraços e volto mais tarde para falar o que achei dele.
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