Diria que o diretor e roteirista Rhys Frake-Waterfield sabia exatamente aonde desejava chegar quando inventou de trabalhar toda essa loucura com um personagem querido pelas crianças e desenvolver algo não assustador, mas bizarro de certa forma como um plano bem maior, pois em breve ele entregará outras histórias macabras com outros personagens da infância de muitos, que ainda se encontrarão juntos num futuro completo, ou seja, a ideia em si já estava bem montada na mente dele, e agora acredito que começou a por em prática algumas explicações para que tudo começasse a ficar ao menos conectado, para não ser apenas uma história de matança jogada, e assim sendo, ele ao menos trabalhou o personagem aqui e foi criativo, mas poderia ter brincado um pouco mais com os demais personagens monstruosos, pois ficou parecendo que estavam ali apenas por estar, sem ter grandes anseios ou resultados, já que tudo ficou mesmo entre Christopher e Pooh.
Não é um filme que você vai ver esperando atuações chamativas, pois a maioria ou está gritando e correndo ou é um urso gigante com uma serra elétrica pegando fogo, e com isso sobra apenas para Scott Chambers trabalhar um pouco seus olhares e nuances de Christopher Robin, tentando entender seu passado com terapia, vivendo com a família aonde tenta entender o que aconteceu quando era criança, e claro tendo algumas conexões com uma amiga e também com sua irmãzinha, ou seja, o básico que acabou funcionando na tela, mas que não vai lhe dar nenhuma premiação, pois não foi muito além. Vale meras colocações para os personagens que deram seu tom mais violento possível nos trejeitos, tentando soar malvadões e imponentes, então Ryan Oliva com seu Pooh, Lewis Santer com seu Tigrão e Marcus Massey com seu Corujão até tentaram, mas ficaram estranhos do que interessantes de ver.
Visualmente a trama circunda bem a floresta, tendo alguns atos imponentes de violência por ali, mas sem dúvida o grande massacre ficou para uma boate estranha num ambiente com fornalhas e tudo mais, aonde os bichos saem fazendo seus picadinhos, e claro a casa de Christopher, aonde acabam ocorrendo alguns atos intensos também, mostrando claro que a equipe de arte junto da equipe de maquiagem gastou muito sangue cenográfico, próteses e tudo mais que pudesse para que o filme ficasse marcante.
Enfim, volto a frisar que ainda está bem longe de ser uma obra que eu vá sair recomendando igual um maluco por ser algo incrível de ver, mas comparado com o primeiro filme, o resultado aqui acaba sendo algo muito melhor e que ao menos funciona na tela, não sendo apenas matanças jogadas, então fica a dica para quem gosta do estilo. E é isso pessoal, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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