Se no seu longa anterior ("Observadores") o diretor Michael Mohan conseguiu criar ideias bem colocadas na tela e ter uma revelação final bem interessante, aqui ele não teve grandes pontos para poder inverter sua síntese, de tal forma que o roteiro de Andrew Lobel parece faltar criatividade de personagens, intenções marcantes, e principalmente terror que causasse algo no público, parecendo ser algo feito às pressas para entregar ao estúdio. Ou seja, vemos um trabalho bem fraco de tudo, aonde nada acontece de marcante, pois inicia com uma certa intensidade com um enterro vivo, mas depois tudo fica em segundo plano, aonde apenas vemos o básico acontecer sem que esperemos qualquer coisa ali.
Quanto das atuações, Sydney Sweeney é o nome da vez, trabalhando em uma tonelada de filmes e séries seguidamente, mas aqui com sua Irmã Cecilia a jovem pareceu mais perdida do que imponente, tirando claro o seu ato final, que quem sabe se ocorresse antes teria um fluxo maior para desenvolver, ou seja, faltou o diretor entregar mais para que ela conseguisse aparecer realmente. Álvaro Morte também se entregou bem nos atos finais de seu Padre Sal Tedeschi, mas no miolo não consegue chamar atenção nem impactar em nada. Ainda tivemos a sensação italiana, Benedetta Porcaroli, com sua Irmã Gwen tentando trabalhar alguns atos mais densos, aonde talvez pudesse chamar o filme para outro lado, mas não quiserem brincar com ela, deixando ela quase como uma mera figurante. Giulia Heathfield Di Renzi tentou impactar no miolo com sua Irmã Isabelle, mas logo surta e não vai muito longe, então não conseguiu ajudar no desenrolar do filme. Quanto aos demais, tivemos alguns rápidos ensejos de Giorgio Colangeli com seu Cardeal Franco Merola, uma cena de muito impacto no final com Dora Romano com sua Madre Superior, e até Giampiero Judica tentou aparecer em algumas cenas com seu Doutor Gallo, mas ninguém foi além suficiente para chamar atenção.
Visualmente a trama usou bastante de cenas escuras no convento abusando de velas que facilmente poderiam causar algum susto gratuito na tela, mas nem isso o diretor quis trabalhar, entregando um convento bem simples, construído em cima de uma catacumba, tendo alguns elementos simbólicos da Igreja, como o prego da cruz de Jesus, aonde acaba recaindo para a ideia genética do filme, um laboratório até bem recheado de detalhes, e algumas cenas mais violentas com algum sangue bem trabalhado na tela, mas nada que impacte realmente como deveria.
Enfim, é daqueles filmes que sinceramente não sei o que estava esperando acontecer, não sendo mais do mesmo, mas também não causando algo que faça o público que gosta de um terror se lembre futuramente dele, ou seja, totalmente dispensável a conferida, e não valendo recomendar. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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