O longa conta a história de Akito, um jovem diagnosticado com uma doença terminal que precisa encarar a dura realidade de ter pouco tempo de vida. Nesse desespero, ele conhece Haruna, que assim como ele também tem uma doença terminal, mas encara a ideia da morte com muita coragem. Escondendo sua condição de saúde, Akito fica cada vez mais empolgado com Haruna, mas enfrenta uma dúvida cruel: será que ele consegue se apaixonar, mesmo sabendo que terá pouco tempo para aproveitar esse amor? A trama acompanha a relação dos dois enquanto buscam deixar marcas significativas de sua existência.
O diretor e roteirista Takahiro Miki demonstrou muita segurança nos diálogos e envolvimentos com os protagonistas, pois essa é a base de um bom drama romântico, de forma que acabamos bem conectados na história que Aoi Morita fez lá traz em seu livro, e conforme tudo vai se desenvolvendo ficamos cativados pelo carisma dos personagens, de modo que não recai para o lado romântico forçado nem fica sem o famoso açúcar para adoçar a vida do público. Ou seja, o resultado é daqueles que você acaba entrando por completo na trama, tanto pela personalidade envolvente de cada um dos protagonistas, quanto da leveza da história, afinal estamos falando de dois jovens que estão teoricamente com seus dias contados pela doença, mas que em momento algum deixam de sentir cada vez mais fortes com a amizade entregue na tela.
E falando das atuações, Ren Nagase trabalhou seu Akito como um lorde realmente, sendo um jovem de 17 anos que nem vemos facilmente por aí, tratando a jovem com muito respeito e envolvimento e sabendo dosar sua expressividade na tela para agradar com a pegada escolhida, ou seja, ele acaba sendo doce, mas também passando sentimentos fortes, o que agrada sem ficar exagerado na tela. Natsuki Deguchi também teve muito carisma com sua Haruna, sendo cheia de trejeitos emocionais nos olhares, sabendo criar leveza na tela, e mais do que isso, não se entregando para a doença, de modo que envolve bastante com tudo o que faz. Ainda tivemos atos bem marcantes de Mayu Yokota com sua Ayaka Miura, e claro todo o envolvimento tenso de Yasuko Matsuyuki fazendo a coisa mais difícil na vida de uma enfermeira-chefe que é ter de cuidar da própria filha em seu hospital.
Visualmente o longa foi bem simples e direto, trabalhando muitos atos dentro de um hospital, mais propriamente no quarto da garota e no terraço bem bonito, tendo alguns atos na escola do garoto, tendo um festival estudantil, e claro vários atos numa floricultura aonde o jovem comprava gérberas que tem vários significados de acordo com a quantidade de flores no arranjo, ou seja, tudo bem simples, colorido na medida e sutil para dar um envolvimento alegre em um ambiente triste, que acabou funcionando demais do começo ao fim.
Enfim, é daqueles filmes que vão explodir fácil na plataforma, e que valem o tempo de tela, pois emociona, envolve, vai fazer muitos chorarem e acaba sendo gostoso de conferir, pois tem alguns desse estilo que acabam não entregando tudo o que poderia, o que não acontece aqui, então pode dar o play sem medo que vai valer a conferida. E é isso meus amigos, fico por aqui agora, mas volto em breve com mais textos, então abraços e até logo mais.
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