A trama segue o motorista, que é forçado a dirigir para um homem enigmático. À medida que a viagem continua, o motorista começa a perceber que algo está profundamente errado com seu passageiro, cujas intenções parecem ser demoníacas. Isolado em seu carro e seguindo à risca as regras impostas pelo passageiro violento, o motorista enfrenta uma série de acontecimentos inesperados ao longo da noite. Conforme a tensão aumenta, ele descobre que os verdadeiros objetivos e a natureza do misterioso passageiro vão muito além do que ele poderia imaginar, revelando um intrincado jogo psicológico onde nada é o que parece.
Se o filme anterior de Yuval Adler ("Os Segredos Que Guardamos") foi algo sensacional, mostrando muita pesquisa e estilo, aqui ao pegar um texto do roteirista estreante Luke Paradise, ele já não demonstrou a mesma precisão na tela, de modo que seu filme pareceu algo que tenta criar tensão a todo momento, mas não consegue, aonde vai empurrando as situações, vamos ouvindo o diálogo entre os protagonistas, vendo caras e bocas a todo momento, mas que quando parece que vai sair algo, voltam para a mesma ladainha, que acaba cansando. Claro que a inversão final era bem esperada, e funciona dentro da proposta do longa, mas talvez ela ocorrendo antes, e dando mais alguns minutos de tela depois, o resultado talvez chocaria com o desenrolar da situação, mas aí eu estaria inventando o roteiro, e não é esse o objetivo daqui.
Quanto das atuações, diria que Nicolas Cage até fez alguns trejeitos fortes e meio psicóticos como o passageiro misterioso, mas são suas famosas caras e bocas que já vimos em todos seus filmes, e seu ato mais explosivo até consegue soar interessante de ver, mas também não vai muito além. Já Joel Kinnaman deve estar até agora se perguntando o que queriam dele como o motorista, pois tenta fugir a todo momento, tenta trabalhar alguns trejeitos meio que desesperados, e até tem um ato final bem interessante, mas não vai muito além, e assim acaba ficando bem no meio do caminho. Já todos os demais apenas apareceram, alguns ficaram com mais medo, outros nem tiveram tempo de fazer muita coisa que já levaram bala na cabeça, então é melhor nem ir a fundo falar de cada um.
Visualmente a trama se passa quase que inteira dentro de um carro, tendo alguns atos externos importantes como o ato do abastecimento em um posto que poderia ter sido mais impactante, e claro toda a tensão explosiva dentro da lanchonete, com uma pegada bem trabalhada da equipe de arte para jogar coisas nas fritadeiras, ter muitos tiros, e claro tudo pegando fogo com as bebidas, de modo que essa cena inteira é praticamente o desenrolar do filme, e valeria até ser maior.
Enfim, não posso dizer que é uma bomba completa, pois entretém dentro da proposta que queriam fazer, mas que não impressiona e nem surpreende com o desenrolar da trama, isso acontece aos montes, sendo apenas mais um filme que os fãs de Nicolas Cage acabarão indo conferir, e o restante acabará vendo por tabela e mais reclamando do que gostando do que acaba sendo mostrado na tela, então nem vale a recomendação. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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