A trama vai falar sobre Ayumu Fujino, uma estudante do ensino fundamental, tem seus mangás de comédia publica dos no jornal periódico da escola. Sua confiança absoluta em seu talento é abalada quando as tirinhas de Kyomoto, uma aluna reclusa e que não consegue frequentar as aulas presencialmente, também ganham espaço e a atenção dos alunos. O amor pela arte de desenhar mangás e a dedicação de ambas acabam unindo Fujino e Kyomoto, fazendo com que elas se esforcem para alcançarem seus sonhos, sendo um conto sobre juventude, união e amizade, mas também sobre alegria e tristeza, conquista e frustração, em um olhar único sobre como o esforço e a prática podem levar à perfeição, mas também proporcionam momentos incríveis durante essa jornada.
Depois de passar pelo setor de animação de grandes animações premiadas mundo afora, o diretor Kiyotaka Oshiyama pegou um dos mangás mais imponentes de Tatsuki Fujimoto para adaptar para as telonas e conseguiu desenvolver muito bem toda a trajetória das personagens, brincando com as facetas expressivas do desenho e fluindo bem cada ato com um desenho claro e direto, e o mais bacana que usando um estilo de traço 2D feito a mão que cada dia mais some do mercado, ou seja, é daqueles filmes que você além de entrar na história que vai remeter bastante aos amantes de desenhos simples feitos a mão também consegue brincar com as facetas emocionais pela entrega em si da história. Claro que é um filme bonito, que mostra que uma mudança na vida de uma pessoa pode ser completamente diferente se olhada de outra forma (aliás parabéns a distribuidora que não quis abrasileirar o título), e que com uma direção segura, porém confusa de se ver num primeiro momento, mas que depois de refletir faz total sentido, acabou sendo interessante e chamativo na tela.
Não vou entrar em detalhes dos personagens e suas expressões, pois o estilo japonês de animação é algo que você ama ou odeia, e particularmente não sou muito fã de grandes olhões e trejeitos meio que gritantes, mas foi bacana ver a paixão de fã mesmo de Kyomoto ao conhecer Fujino, e também nos atos finais todo o ar de culpa de Fujino na tela, de modo que mesmo sendo apenas uma animação você consegue enxergar muitos sentimentos nas personagens, e claro no desenvolvimento completo delas garotinhas e depois mais jovens.
Visualmente o longa tem um colorido diferente pelo estilo escolhido de desenho, sendo algo misto entre aquarela com traços mais fortes, não ficando algo tão seco na tela, nem tão computacional com texturas e sombras como estamos acostumados a ver nas animações atuais, de modo que brincaram bem na tela com as ideias tanto dos personagens, quanto nas movimentações dos desenhos das garotas, e assim o resultado acaba sendo interessante.
Enfim, é uma animação interessante que talvez emocione mais os amantes da história que conhecem o mangá original, mas que acabou ficando com um resultado bonito de ver também na telona, então acaba valendo a indicação para todos. E é isso meus amigos, fico por aqui hoje, mas volto amanhã com mais dicas, então abraços e até logo mais.
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